Maglore

Azevedo Lobo/Divulgação Maglore

Uma das revelações musicais de 2015, o Maglore se apresenta no Lollapalooza no domingo (13/3). Formado por Teago Oliveira (voz e guitarra), Rodrigo Damati (voz e baixo) e Felipe Dieder (bateria), o trio se junta a outros baianos porretas como Raul Seixas, Edy Star, Pitty que não aderiram ao bloco do samba, axé e outras milongas mais.

“Acho que nossa baianidade está no sotaque, na forma como escrevemos música, na nossa rítmica. Mas é tudo bem misturado com outras influências, como o som de Wilco, Dr. Dog, Devendra Banhart e outros artistas estrangeiros”, afirma Teago.

Se a ansiedade está grande pra quem vai curtir o festival, imagine pros músicos que terão uma exposição inédita. Os caras, no entanto, dizem não estar muito preocupados em fazer marketing. “Subimos ao palco principal às 12h55 do domingo. Sinceramente, a gente nunca bola uma estratégia para essas coisas. Procuramos manter sempre o máximo de contato com os nossos fãs e eles fazem uma grande corrente. Nossa estratégia é a atenção que damos ao público no dia a dia”, argumenta Teago.

Entre os colegas de Lolla que pretendem ver, o vocalista e guitarrista elege: Alabama Shakes, Tame Impala e Vintage Trouble. “Gostamos muito deles e ainda não vimos o show”, explica.

Já em relação a bandas atuais que mais gostam e indicam, eles destacam uma galerinha indie. “Gostamos muito dos Dingo Bells, não por eles serem amigos de estrada, temos feito alguns shows juntos pelo país desde o ano passado, mas porque os caras fizeram um dos melhores discos que ouvimos nos últimos tempos, Maravilhas da Vida Moderna. É uma unanimidade no Maglore. A gente curte também o Mild High Club, uma banda bem legal dos Estados Unidos. Também podemos citar Grizzly Bear, Mac DeMarco, Tame Impala…”, escolhe.

Por fim, não vai ter axé, mas o alto astral está garantido. “Gostamos do formato do festival. O mais legal deve ser tocar, mesmo! E conhecer outros artistas por lá. Essas conexões são sempre bem-vindas”, resume Teago.


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Atração do Lollapalooza, Maglore mostra lado indie da Bahia