Com o recém-lançado CD e DVD O Rappa – Acústico Oficina Francisco Brennand na bagagem e voltando de uma turnê internacional que passou por Austrália, Nova Zelândia, Inglaterra, Holanda e Portugal, a banda O Rappa é uma das atrações mais esperadas do Festival Mix neste domingo (12).
E de que maneira as pessoas que forem conferir a apresentação do quarteto podem esperar sair? Para Falcão, a relação com o público vai além do divertimento, aproxima banda e público em uma corrente de amizade e confiança.
“Eu ia ficar muito feliz se eu fizesse uma música pra divertir, mas o maneiro é quando eu consigo trazer nessas letras, nessa maneira de cantar, nessa maneira de se posicionar no palco, ver o quanto isso importa para as pessoas e para gente”, diz o músico.
Para Xandão, as pessoas conseguem “expurgar” muito coisa dentro delas, de alegria ou tristeza. Ele cita, como exemplo, os shows recentes da banda na Oceania, que mostraram o quanto a música pode ser representativa para os fãs que estão longe de casa. “A gente já ouviu tantas coisas das nossas letras, quantas pessoas já não vieram falar que a gente mudou a vida delas, que foi tese de mestrado. As sensações são diferentes. Agora a gente fez show na Austrália, na Nova Zelândia e a gente sabe que é diferente, eu identifico que a gente tá tocando pra exilado. São pessoas que não podem ou não conseguem e ficam ali em uma situação que às vezes ela nem quer”, afirma.
O guitarrista avaliou também que a banda se tornando um símbolo positivo do Brasil. “A gente acaba sendo pra eles uma bandeira do que tem de bacana no Brasil. Eu vejo até eles convidando os amigos que não são brasileiros”, avalia Xandão. “A carga emocional é muito grande nesse momento, de choro, saudade do Brasil, saudade da cultura brasileira”, completa.
Falcão também aponta a identificação da banda com o público como fator de aproximação. “No Brasil, a gente vê uma história que o cara passa tudo que a gente passa. Falta de oportunidade, uma série de coisas. E pra gente a música é uma salvação, tem sido um alívio”, resume. “Você parou de fazer música vai ter que ler um jornal, vai ter que ver televisão. E é muito sofrido saber que tem grana pra fazer um país maravilhoso, pra fazer tudo, só que a galera pensa no eu”, detona.
O cantor, então, contou uma história que mostrar o poder da música de transformar a mensagem em não-violência e boas vibrações de fato. “A gente fez agora o Sesc Itaquera, a gente queria dar uma virada de um disco pro outro e era um sonho fazer uma parada de graça. E diziam lá que tinha 20 poucas mil pessoas, na real tinha 30 poucas mil, e quando tu entra no local, isso que foi o mais bonito, o pessoal do Sesc chama a diz, pra essas 30 poucas mil pessoas só tem oito seguranças, a polícia não quis estar lá, ninguém quis estar lá”, relata Falcão.
“E aí chegou lá, só tem uma maneira, é trazer pro peito, uma consideração como amigo. E aí foi a hora que eu perguntei pra galera, eu quero que vocês levantem a mãe esquerda, a gente tem um compromisso aqui, sem falar que só tinha oito seguranças. Criança, idoso, novo, cadeirante, a gente tem uma história com cadeirante muito bonita, é privilégio total, a gente trata os cadeirantes da melhor maneira possível”, afirma.
“Não gosto show de falatório, as nossas letras tem muito isso, então meu compromisso é com a galera. E o compromisso naquela hora foi, eu quero que cada um aqui tome conta de quem tá do lado, um vai tomar conta um do outro e a gente vai poder falar pra gente mesmo que a gente é educado, pro nosso íntimo que a gente é capaz de sair daqui todo mundo bem, sem ter confusão. E eu comecei a me emocionar desde a hora que eu vi a galera carregando as suas coisinhas, pra fazer pic-nic, pro show do Rappa”, conclui Falcão. Máximo respeito pelo Rappa.
SERVIÇO
FESTIVAL MIX 2016
Data: 12/06/2016 – Abertura da casa às 13h00.
Atrações: Jota Quest, O Rappa, Anitta, Projota, Onze:20.
VALORES
PISTA
R$ 30,00 | 1º LOTE
R$ 60,00 | 1º LOTE
Não há mesas nem cadeiras nesse setor | É obrigatória a apresentação do documento que comprove o direito ao beneficio, meia entrada, de acordo com lei n. 12.933
CAMAROTE CONVIDADOS
R$ 50,00 | 1º LOTE
R$ 100,00 | 1º LOTE
ACESSO: PISTA
Não há mesas nem cadeiras nesse setor | É obrigatória a apresentação do documento que comprove o direito ao beneficio, meia entrada, de acordo com lei n. 12.933
CAMAROTE ESTÂNCIA PREMIUM
FEMININO – R$ 100,00 | 1º LOTE
MASCULINO – R$ 120,00 | 1º LOTE
ACESSO: PISTA | CAMAROTE CONVIDADOS | FRENTE DO PALCO
OBSERVAÇÕES:
*Esse espaço não é open bar | *Não há mesas e cadeiras.
CAMAROTE MADEIRA ROCK STAGE | OPEN BAR
FEMININO – R$ 100,00 | 1º LOTE
MASCULINO – R$ 120,00 | 1º LOTE
ACESSO: PISTA
INCLUSO
Água | Refrigerantes | Água de Coco LIV | Syn Lemon Ice | Catuaba Selvagem | Cerveja Skol | Vodka Orloff | Whisky | Santa Dose.
*Não será permitida a saída com bebidas do camarote | *Não há mesas e cadeiras.
CAMAROTE VIP
R$ 2.500,00
INCLUSO
10 ingressos Cam. Convidados | R$ 1.000,00 em fichas de Consumo | Mesas | Puffs | Atendimento de garçom exclusivo.
INFORMAÇÕES:
Reserva antecipada | Capacidade do espaço para 15 pessoas.
CENSURA: 18 ANOS COMPLETOS
O Rappa
Créditos: Gabriel Quintão