Pré-estreia do filme 'Tim Maia - Não Há Nada Igual'
Créditos: Reprodução/Vídeo
Para os amigos, o Sebastião virou Tião, mas para poder subir aos palcos precisou virar Tim. Depois disso, se tornou o maior cantor de black, rock e soul que o Brasil já viu. O filme Tim Maia – Não Há Nada Igual, dirigido por Mauro Lima, que estreia nesta quinta (30) nos cinemas, conta essa gostosa e conturbada história do “síndico” que possuía o maior vozerão, e se enfiou em altas encrencas pelo seu jeito “estouradão” de ser, e também por usar uns baurets e outras substâncias a mais.
O Virgula Música esteve na pré-estreia do longa em São Paulo (veja foto dos atores em nossa galeria) e listou cinco motivos para você ir ao cinema e poder cantar no escurinho junto com os Tins das telas. Contém um pouquinho de spoiler, mas fiquem tranquilos, pois pegamos bem leve e não compromete no resultado. Vai na fé, que vale a pena!
1 – Tim mto loko!!
Poder saber das encrencas que o nosso querido Tim se meteu enquanto jovem é uma delícia, e depois, quando adulto, é outra. Os atores Robson Nunes e Babu Santana, que interpretam o cantor nas duas épocas, dão o tom da graça. Ver o cantor jogar pão doce na cara de um famoso artista (não vamos revelar quem é, ok) e dar ácido para funcionários da gravadora, não tem preço.
2 – A vida nos setenta
Um dos pontos altos da produção é o cenário e figurino, que remetem aos anos setenta e oitenta, época áurea de Tim. Dá a maior saudade ver o Bairro da Tijuca, no Rio, e o centro de São Paulo daquela época. Até quem não viveu esse tempo, se verá nele. Como diz a canção de Thaíde & DJ Hum: “Que teempo booomm que não volta nuuunnca mais”.
3 – Toque atual
Tim Maia, o filme, não vive só no passado. Em certo momento, Tim entra em um barzinho para conhecer a tal mpb, que tanto se falava na época, e se depara com uma artista atual: Mallu Magalhães, só que interpretando Nara Leão e cantando ao som de um violãozinho maroto e muito bem tocado. Mas Tim mostra seu lado impaciente com o estilo e apronta mais uma vez. Só vendo mesmo.
4 – O jovem rei
Qualquer um que interpretar Roberto Carlos vai soar caricato, não tem jeito. O ator George Sauma, que faz o jovem rei na época em que tocava na banda com Tim, entra na brincadeira e consegue tirar várias risadas do público falando “É isso aí, bicho”, ou “É uma brasa, mora”, com aquele sotaque do cantor que tanto conhecemos.
5 – Que canções!
Vamos dizer que, para quem ia aos shows de Tim Maia (ou mesmo que nunca foi), ouvir músicas do nipe de Não Quero Dinheiro, Só Quero Amar, Imunização Racional (Que beleza), e Gostava Tanto de Você no cinema, em alto e bom som, deve ser mais ou menos como estar perto dele no palco. Uma sensação única. Chama o síndico!