O assassino de John Lennon, Mark Chapman, contou à Justiça que matou o ex-Beatle para “roubar” sua fama.
“Cometi o ato para chamar a atenção. Em certo sentido, queria trazer sua fama para mim, já que me considerava um ‘ninguém’ naquela época”, disse o criminoso.
Chapman falou a uma comissão que iria decidir sobre sua liberdade condicional, no começo de setembro. Na audiência, disse que, graças ao crime, ele “era um ‘ninguém’ maior do que antes. Agora as pessoas me odeiam em vez de me conhecer por algo positivo”. A comissão negou o pedido de condicional.
A transcrição da audiência foi liberada pela órgão que cuida da liiberdade condicional em Nova York. Nela, fica-se sabendo também que Chapman nunca se desculpou por ter assassinado Lennon. Por outro lado, disse que merecia estar preso pela “dor e sofrimento” que causou.
Chapman contou também que planejou o crime por três meses e que considerou matar outras celebridades.
Ele revelou ainda que não deixou a arma cair no chão depois de atirar em Lennon, conforme já se especulou. “Eu não deixei ela cair. Eu fiquei ali parado com ela na minha mão. E o porteiro, Jose, veio até mim dizendo, ‘o que você fez? o que você fez?'”