Após passar por uma overdose em 2018, que foi amplamente acompanhada pela mídia, Demi Lovato estava com medo de não conseguir reerguer a carreira. Mas ela foi acolhida pelo empresário Scooter Braun no início de 2020. E essa parceria ocorreu com a ajuda de Ariana Grande, que pediu diretamente ao profissional para que gerenciasse a carreira da amiga: “quero que ela esteja segura”.
Em entrevista ao The New York Times, Braun relembrou que Demi parecia com medo na primeira reunião por achar que ninguém iria trabalhar com ela novamente após a overdose.
“Pedi a opinião de Ariana [Grande] e ela me disse: ‘me deixe tomar um café com ela'”, contou Braun. Ao chegar em casa, a voz de “Positions” mandou uma mensagem de texto ao empresário pedindo: “você tem que aceitá-la, ela é minha amiga. Quero que ela esteja segura”.
A overdose de Lovato aconteceu após a cantora passar seis anos sóbria. Ao The New York Times, ela contou que na noite do incidente foi abusada sexualmente pelo traficante que levou heroína e a deixar “para morrer”.
Em decorrência da overdose, ela teve um ataque cardíaco, falência dos órgãos, pneumonia por se asfixiar em seu vômito e três derrames, que ocasionaram uma lesão cerebral que a deixou com problemas na visão. Lovato levou dois meses para recuperar a visão a ponto de conseguir ler um livro, mas já não pode mais dirigir por causa dos efeitos colaterais.
A cantora lançará no dia 2 de Abril seu novo álbum, “Dancing With The Devil: The Art of Starting Over”, que contará com uma participação de Ariana Grande. Mas o disco não estava nos planos de Demi. Em 2020, ela nem pensava em lançar um novo material, mas tudo mudou após seu aniversário, em Agosto.
“Esse último ano me proporcionou um grande crescimento pessoal e foi tão benéfico para minha evolução espiritual”, explicou. Ela ainda adiantou que seu sétimo álbum de estúdio é um reflexo de sua vida.
O novo documentário de Demi, “Dancing With The Devil”, estreia no dia 23 de Março pelo YouTube Originals. A produção será dividida em quatro episódios.
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