Thiago, André, Dudi e Rá. Na estrada desde 1997, os cariocas do Darvin finalizam o primeiro disco pela EMI e estão decididos a invadir São Paulo. Ao menos, essa é a intenção.
Depois de uma audição para convidados no estúdio Be Lop, em São Paulo, o grupo falou com o Virgula sobre o primeiro clipe do CD novo e é claro, dos shows do Yellowcard.
É Tão Raro é o primeiro clipe ‘profissional’ do Darvin e estréia nesta sexta-feira na programação da MTV. A música é a ‘homenagem’ de Thiago a uma ex-namorada infiel.
Quem dirige o vídeo é Afonso Poyart, que já trabalhou com Charlie Brown e Massacration. Para André, o mais legal do vídeo são os takes rápidos e as imagens um pouco esquizofrênicas. Como não queriam nada careta, o resultado foi aprovado por todos.
Yellowcard
Abrir dois shows do Yellowcard, especialmente na capital paulista, será um momento especial na carreira do Darvin.
Por serem fãs dos gringos, segundo Thiago, a ansiedade é grande. Para os paulistas, essa será a maior apresentação do Darvin. “Vai ser um impacto tocar para tanta gente e com os nossos amigos do Fresno”, diz o vocalista.
No repertório, nada diferente do que estão acostumados a tocar nos shows, incluindo é claro, músicas novas.
Disco novo
Carlo Bartolini e Ricardo Ortega foram os encarregados de produzir o disco que dá sequência ao álbum independente Pra Ontem.
O trabalho dos produtores com a banda Emoponto chamou a atenção do Darvin. “Foi a melhor coisa que já fizeram em termos de produção, quer dizer, ao nosso gosto”, diz André.
As músicas, umas recentes e outras antigas, falam de diversão, namoradas (e Thiago tem histórias nessa área), festas, depressão e de outras coisas vivenciadas pelo grupo.
Ser ou não ser emo?
O rótulo de ‘banda emo’ não incomoda o Darvin. “Somos de uma geração anterior a isso. De repente todo mundo é emo. Quando a gente começou ou se era punk rock ou hardcore”, diz o baterista Dudi.
No entanto, a banda não esconde que gosta de outros grupos que são rotulados de emo como Forgotten Boys e Panic at the Disco. “Mas se eu tivesse que me rotular”, comenta Thiago, “diria que eu sou pop punk”. Já André e Rá, baixista do grupo, se rendem: “Rock é mais legal”.