“Bring Me To Life” é um dos hits mais conhecidos do Evanescence. A música foi apresentada ao público como uma colaboração entre a banda e Paul McCoy, mas a faixa foi pensada pela vocalista Amy Lee para ser cantada apenas por ela. Mas segundo a artista, a gravadora recusou a ideia porque ela era uma mulher.

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“O fato de uma mulher e um piano começarem uma faixa era demais para eles”, desabafou Lee em entrevista ao site The Forty Five.

Ela conta que no início, a empresa achava que a audiência não se identificaria com a banda se Lee fosse a vocalista e frontwoman. Sim, eles pensaram no Evanescence sem os vocais potentes de Amy Lee. E para o primeiro single, “Bring Me To Life”, acharam que um homem seria mais “familiar” ao público. Mas a artista rejeitou a proposta.

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Gravadora e banda entraram em um consenso de que a faixa teria então um convidado – que no caso foi Paul McCoy. Amy vê a decisão como um sacrifício que precisou tomar.

“Foi muito difícil para mim porque tive que começar com nossa primeira canção parecendo que eu sacrifiquei minha arte”, relatou. “Se essa música, como foi lançada, fosse a única que o pessoal ouvisse no mainstream e a gente desaparecesse, eu não ficaria feliz. Ficaria muito desapontada com a minha carreira. Porque me sentiria incompreendida, sentiria que eu tinha que ter me defendido em primeiro lugar”, explicou.

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Bom, felizmente o Evanescence não desapareceu. Pelo contrário. A banda lançou em Agosto um single justamente chamado “Use My Voice” e feito em colaboração com diversas mulheres, como Taylor Momsen (the Pretty Reckless), Lzzy Hale e Sharon den Adel (Within Temptation).

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Artista fez uma performance de “O Cara de Óculos”, “Oto Patamá” e “Olho de Tigre”
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Créditos: Cleiby Trevisan

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