
Alok faz debut no Coachella com show mais desafiador da carreira; saiba tudo (Foto: Divulgação)
O aguardado show de Alok no Coachella prometeu e entregou! Neste sábado, 12, o artista subiu ao palco Sahara Tent (o mesmo onde abrigou a cantora Lisa na noite anterior) e por uma hora mostrou a vivacidade e inovação criativa que tem pontuado sua carreira.
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Com uma apresentação que já pode ser considerada a mais desafiadora de sua trajetória, Alok dividiu sua performance em três blocos e buscou refletir sobre a relação entre homens, máquinas, natureza e tecnologia. O grupo Urban Theory -um dos mais influentes e prestigiados no mundo do street dance, com mais de 25 milhões de seguidores nas redes sociais-, somou-se ao espetáculo formando um gigante painel interativo humano composto por 50 performers.
O show iniciou com o bloco FUTURE numa sincronia entre a música de Alok e o elenco do Urban Theory. As mãos dos performers criaram uma coreografia de inspiração robótica, traçando um paralelo entre homens e máquinas. Também estabeleceu um diálogo com a temática proposta por Alok e observada em seus shows desde 2022. As duas mãos cenográficas gigantes estendidas em direção ao público, invocaram as possibilidades das escolhas individuais, o potencial produtivo e criativo, assim como, fizeram um convite de aproximação entre o público e o artista, um gesto que, com o Urban Theory, se expandiu ao coletivo na mensagem sobre a importância individual dentro do todo, onde cada um era parte integrante do show. Esse bloco contou a participação de Zeeba que cantou o hit global “Hear Me Now”.
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O próximo segmento, chamado de NATURE, trouxe o alerta para a saúde do planeta. Alok vem debatendo sobre a sustentabilidade e como a indústria do entretenimento pode ser uma ferramenta efetiva de apoio na conscientização desse tema. Movimentos orgânicos executados pelo Urban Theory mimetizaram elementos como uma árvore humana, a água e o fogo.
Para encerrar, o GRAND FINALE contou com a presença surpresa da cantora norte-americana Ava Max que subiu ao palco para executar as faixas “Sweet But Psycho” e “Car Keys”, trabalho esse que contabilizou mais de cinco milhões de plays em dez dias de lançamento.
No último ato, o Urban Theory volta ao Sahara Tent, tiram suas máscaras e ao revelar suas faces, marcam um statement de repensarmos o momento atual que a sociedade vive na relação entre humanos e inteligência artificial. Alok vestindo uma camiseta estampada “Keep Art Human” incita a reflexão sobre o uso da tecnologia e a importância de a usarmos em favor de promover a cultura e, como artista, movê-la para frente. Ele, que junto a sua equipe criativa liderada por Fábio Soares -o mesmo por trás dos visuais da cerimônia de abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2026-, planejou um espetáculo que se desenrolou tal qual uma instalação de arte viva. Em um mundo cada vez mais automatizado, Alok lembrou de que o futuro da criatividade ainda pertence às mãos, corações e almas humanas.
A potente estreia de Alok no Coachella deixa o marco de redefinir os limites que um artista de música eletrônica pode alcançar e expandir as possibilidades de conexão entre música, público e tecnologia humana.
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