Sem se apresentar em palcos do Rio de Janeiro desde antes da pandemia, Alice Caymmi, agora moradora de São Paulo, retorna à cidade com o show “Kali” de seu novo projeto “Caravana Kali” – inspirado na reconstrução do mundo e em mulheres assustadoras – em duas noites no Manouche, em formato intimista e pulsante, de voz de violão, nos dias 21 e 22/09, quinta e sexta. A apresentação também será autobiográfica, com Alice contando a sua história de vida, carreira e seu ponto de vista sobre ela.
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Deste projeto que agora estreia no Manouche, Alice já lançou dois singles: “Las Brujas”, produzido por Iuri Rio Branco, e “Caravana” (parceria de Alceu Valença com Geraldo Azevedo) com participação da cantora baiana Josyara.
Neta de Dorival e sobrinha de Nana, Alice apostou, durante a pandemia, que haveria um renascimento impactante na cultura brasileira quando o pior passasse. E dessa esperança veio o conceito para esta nova turnê, inspirada pela reconstrução do mundo e em mulheres tidas como assustadoras.
No repertório, muitas canções inéditas, inclusive três novas parcerias com Michael Sullivan, que estarão em seu novo álbum. “Um disco que surja de um show bem feito, inspirada na Santa Kali, na deusa indiana Kali, em Maria Bethânia… Escolhi a temática bruxaria porque tem tudo a ver comigo. Eu sempre me dou bem na personagem de mulher assustadora. Nunca serei uma pessoa normal, sou demonizada por ser livre”, conta Alice.
Alice revela também que sonoramente as músicas estão indo para um caminho bem rock’n roll. “Sempre tive meu pezinho lá e agora tenho coragem de fazer”, comemora.