Com a cabeça do tamanho do bonecão de Olinda do Win Butler, muitos dos que foram ao Lollapalooza, no sábado (05) e domingo, devem estar se perguntando, o que aconteceu? Mas, ninguém, a esta altura do campeonato, deve estar questionando se valeu a pena ou não, com suas almas mais engrandecidas, diria o Fernando Pessoa (1888-1935).

Sabe a entrevista do Lázaro Ramos com o Criolo que virou meme? Houve momentos do novo Lolla que nem o rapper e filósofo seria capaz de desvendar.

Veja o vídeo
Erros e acertos foram longamente repercutidos nas timelines do Facebook, se você tem amigos hipsters e coxindies. Alguns, puro mimimi, outros que realmente deveriam ser levados em conta. 

Vamos a cinco deles:

1 – Teoria e prática – o colapso do trem

Em tese parecia muito civilizado e primeiro-mundista a ideia de que a melhor maneira de chegar e sair do Lolla era caminhar a distância de 800 metros. Só que esqueceram de pensar o aconteceria se parte de um público de 80 mil pessoas tivesse resolvido comprar a ideia. Resultado: Trens insuficientes e relatos de esperas de duas horas para ir embora no sábado.

2 – Acelerou, bateu 

Muita gente teve flashbacks do Skol Beats no Autódromo de Interlagos. No domingo, com 20 mil pessoas a menos, as “procissões” não geraram tumultos e estação da Sé às 18h feelings. Será que basta botar a culpa nos fãs do Muse, Lázaro? Precisa mesmo tanta gente em um festival que tinha dois palcos com nomes de marcas?

3 – Palcos distantes uns dos outros são legais

Você quer um festival grande de verdade? Então, contente-se com a ideia de que é muito jacu ficar andando de um lado para outro só pra ver todos os palcos. Estude antes e eleja prioridades.  

4 – Shows ao mesmo tempo 

Mesmo que o anterior. Ter shows de healiners ao mesmo tempo, inclusive, é uma maneira de desafogar o público. É ótimo ter essas dúvidas, queria que todos os meus problemas fossem escolher entre Arcade Fire e New Order ou Lorde e Phoenix.

5 – Falta de educação

Pode até haver amor em SP, mas não há gentileza, nem paciência.  Se, ainda, 60% vêm de outras cidades e Estados, então, podemos estimar que seja algo genuinamente brasileiro, infelizmente. Não somos um povo cordial.


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Alguém nos ajude, Lázaro, a entender o novo Lollapalooza

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