Para celebrar os 40 anos do legado do Dire Straits, o projeto Dire Straits Legacy, que reúne integrantes que passaram pela banda junto de outros músicos de peso, está novamente no Brasil para uma série de shows após o sucesso da turnê sul-americana em 2017. Em São Paulo, o grupo se apresenta nesta quinta, 25, no Espaço das Américas, e no domingo, 26, tocam na Oasis Eventos, em São Carlos. Alan Clark, tecladista que esteve na formação de 1980 a 1995, conversou com o Virgula e contou como serão as apresentações e um pouco do projeto, que segundo ele, se mantém em constante evolução e está longe de clichês como ‘reunião’ ou banda tributo.
“A música é o maior legado do Dire Straits, e o que ela significa para tantas pessoas. É por isso que estamos aqui, porque os fãs querem ouvir as músicas tocadas ao vivo, e fazemos isso muito bem porque a maioria de nós tocou com o Dire Straits”, diz Clark sobre o motivo pelo qual montaram a banda. Sobre os concertos em solo tupiniquim, ele adianta que os fãs vão se divertir muito: “Nós vamos tocar todos os hits do Dire Straits, e mais algumas faixas do nosso novo álbum ‘3 Chord Trick'”.
Lançado em 2017, 3 Chord Trick é o trabalho de inéditas do Legacy, que além de Clark tem na formação o guitarrista Phil Palmer e o vocalista e também guitarrista Marco Caviglia. Participaram do álbum o produtor e baixista Trevor Horn, o percussionista Danny Cummings, o baterista Steve Ferrone e o tecladista Primiano Di Biase. Só lendas da música, que também estão em turnê com o grupo.
E, não é que o Brasil serviu de influência para a produção do álbum? “Em ‘3 Chord Trick’ temos uma canção chamada ‘Two Days Off’. Ela é sobre uma festa na praia que tivemos em Florianópolis, na última vez em que estivemos no país“, conta o tecladista.
Porém, mesmo com tantos músicos ilustres atuando no Dire Staits Legacy, falta um inesquecível e insubstituível: Mark Knopfler, vocalista e guitarrista que fundou a banda em 1977 e se tornou ‘a cara’ do grupo. Para Clark, a não-presença de Knopfler é sentida pelo público e também pelos integrantes, óbvio, mas não chega a comprometer a qualidade das apresentações atuais: “Todos sentimos falta de Mark, porque ele não está lá no palco conosco. Mas, fazemos um bom barulho sem ele”.
Ao longo de sua vida profissional, além de ter integrado o Dire Straits por 15 anos, Clark está acostumado a tocar ao lado dos maiores músicos da história. Em seu currículo, encontra-se parcerias com Bee Gees, Billy Joel, Lou Reed, Elton John, Phil Collins, George Harrison, Buddy Guy, Al Green, Brian Johnson, Van Morrison, Roger Daltrey e muitos outros nomes de peso. Até com o ator Bruce Willis ele já tocou. Relembrando os momentos em que dividiu com eles, seja em estúdio ou nos palcos, o tecladista conta: “Na verdade, foi fácil trabalhar com todos, embora alguns fossem mais do que outros. O meu favorito foi o Eric Clapton”.
Para finalizar o papo, Clark celebra poder levar o legado do Dire Straits ao redor do mundo: “É ótimo estar de volta ao Brasil”.
SERVIÇO:
Dire Straits Legacy em São Paulo
Local: Espaço das Américas – Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda
Data: 25 de janeiro
Abertura da casa: 20h
Horário do show: 22h
Classificação Etária: 14 anos
Ingressos Inteira Meia
Pista
Setor A, B, C R$ 380,00 R$ 190,00
Setor D, E, F R$ 340,00 R$ 170,00
Setor G,H, I R$ 300,00 R$ 150,00
Vendas de Ingressos: www.ticket360.com.br/evento/
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Créditos: Divulgação