Karina Buhr

Priscilla Buhr/Divulgação Karina Buhr

A Karina Buhr, figura de ponta da nova música brasileira, está lançando seu terceiro disco autoral Selvática esta semana, com shows no Sesc Pompeia, nesta sexta (2) e sábado. O álbum, inclusive, está com crowdfunding aberto e falta pouco pra ela conseguir, contribua (aqui).

Cata aqui o bagulho que tá quente:

Nós aproveitamos e mandamos as Perguntas de Verdade pra diva pernambucana de Eu Menti pra Você. Mas é claro que nós também incluímos questões sobre feminismo, movimento da qual ele é expoente e norteia seu novo trabalho e a censura que sofreu no Facebook por mostrar os seios na capa do disco.

“Selvática” tem como marca a temática feminista, em que aspectos o feminismo é mais importante hoje, na sua opinião, e como essa questão está mais presente na sua música e na vida?
Karina Buhr  – O feminismo está presente na minha vida, incluindo a música e tudo o que faço, desde sempre, desde muito antes de eu saber que se precisava ser alguma coisa pra querer simplesmente que mulheres sejam tratadas como gente, como os homens são e não como bibelô. Mulheres são chamadas de “minoria” mesmo sendo maioria, é patético. Cada dia que passa o feminismo vira uma questão mais forte, com zilhões de vertentes e pontos de vista e um assunto bastante falado até entre crianças, meninas com menos de 10 anos de idade. Acho que a chave, inclusive, está aí.

Seu novo disco foi censurado por você aparecer com os seios na capa, isso fez com que você aderisse ao movimento libertem os mamilos (free the nipples)?
Karina Buhr  – Sou desse bloco desde o dia que nasci. Lembro muito fortemente de quando tive que passar a não andar sem camisa, acho que a primeira grande castração que a gente sofre. Nunca gostei de sutiã e ia pra praia sem ele até os 11 anos, só passando a usar por não aguentar mais a pressão externa e também pra não ser presa, afinal de contas nossos peitos são caso de polícia. Sobre o free the nipple, conhecia de antes disso e já nasci aderida (risos).

Que profissão teria se não fosse musicista?
Karina Buhr  – Atriz.

O que você queria ser quando criança?
Karina Buhr  – Bailarina.

Qual era seu apelido no colegial?
Karina Buhr  – Digo não (risos).

Qual é seu talento escondido?
Karina Buhr  – Quero descobrir.

Como foi seu primeiro beijo?
Karina Buhr  – We are the world, we are the children.

Qual foi a última vez que chorou?
Karina Buhr  – Anteontem.

Quem faria você em um filme?
Karina Buhr  – Eu.

Que animal você seria?
Karina Buhr  – Gato ou cobra.

Qual é o filme favorito?
Karina Buhr  – São tantos… Mônica e o Desejo, de Ingmar Bergman.

Qual é a última música que ouviu?
Karina Buhr – Selvática, no ensaio de hoje

Capa de Selvática

Divulgação Capa de Selvática

Qual é a coisa mais preciosa que tem?
Karina Buhr  – Minha mãe, meus irmãos, meu namorado e meus amigos.

Quais são suas obsessões não musicais?
Karina Buhr  – Chocolate.

Churrasco ou salada?
Karina Buhr  – Salada.

Como é sua rotina de manhã?
Karina Buhr  – De rotina mesmo só acordar, escovar os dentes e beber um copo d’água. O resto muda todo dia.

SERVIÇO

Lançamento SELVÁTICA, de Karina Buhr
Sesc Pompeia (Choperia) – Rua Clélia, 63 – Água Branca
Dias 02 e 03 de outubro. Sexta-feira e sábado, 21h30.
Informações: (11) 3871-7700.


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A Karina Buhr, que está lançando "Selvática", pode ter mentido pra você, mas não pra gente