Enquanto os mascarados do Slipknot mostravam seu horror metal em um Palco Mundo bombado, em um outro extremo do Rock in Rio rolava algo parecido: o top DJ Alok entupia de gente a tenda eletrônica. “Hoje é um bom exemplo da popularização da música eletrônica. Nas edições anteriores do festival essa tenda ficava mais ou menos vazia, e esse ano você consegue perceber que ela está auto-sustentável, criou vida própria, sabe? Exatamente por causa do crescimento da EDM”.
Pela primeira vez no Rock in Rio, o DJ falou com o Virgula e contou da emoção em se apresentar no fest: “Já toquei no Rock in Rio Las Vegas, mas tocar aqui no Brasil é muito mais responsa. Tocar lá fora a gente sai da nossa zona de conforto e é uma outra linguagem. Aqui a gente tem que fazer um golaço, e não apenas um gol”.
“Hoje, por exemplo, eu mudei meu set para uma personalidade que combinasse mais com o estilo do dia. Acabei mesclando uns clássicos do rock com as minhas músicas”, conta ele, que foi headliner no dia mais heavy metal do RiR.
Quando questionado se os DJs deveriam ter mais espaço no Palco Mundo, Alok dá a sua opinião: “Em 2011 teve o David Guetta, lembra? O show dele foi do caralho, e foi o momento que mais bombou de mãos pra cima. A música eletrônica saiu da zona que era só de eletrônica e entrou na zona popular, conseguimos quebrar essa barreira.”
Após o Rock in Rio, o brasileiro partiu para representar o país no palco principal do Tomorroworld, nos EUA, e vive o seu melhor momento da carreira: “Tô vendo as oportunidades passarem na minha frente e é o momento de agarrá-las. Então, estou me dedicando 101%, porque sei que, quando tudo isso passar eu vou olhar pra trás e lembrar que dei o meu melhor”.
Vai, Alok, voa!
Relembre como foi a sexta de peso do Rock in Rio:
Rock in Rio 2015 - Sexta (25)