
Transplante capilar no Brasil ou no exterior? O que você precisa saber antes de decidir (Foto: Divulgação)
O transplante capilar se tornou um dos procedimentos estéticos mais procurados no mundo. Com isso, cresceu também a oferta de clínicas internacionais que prometem resultados rápidos e preços mais baixos, principalmente em países como Turquia, México e Colômbia.
Mas profissionais da área alertam que a escolha do local e da equipe médica é determinante para a segurança e o resultado final da cirurgia. De acordo com Elson Viana, médico dermatologista e diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Capilar (SBRCC), a principal diferença entre realizar o transplante no Brasil e no exterior está no controle e na fiscalização.
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“No Brasil, há regras rígidas sobre quem pode realizar a cirurgia. Apenas médicos com CRM estão autorizados. No exterior, muitos pacientes acabam caindo em clínicas que não têm o mesmo rigor técnico ou estrutura adequada”, afirma.
Segundo ele, é comum que clínicas de outros países ofereçam pacotes atrativos que incluem passagem, hospedagem e o procedimento a um custo bem menor do que no Brasil. O problema é que, muitas vezes, o paciente não tem informações claras sobre quem realizará a cirurgia, nem sobre a qualidade da equipe e das instalações. “Há relatos de cirurgias realizadas por técnicos e não por médicos, o que aumenta significativamente o risco de complicações”, explica Viana.
Entre os riscos mais comuns de realizar transplante capilar em clínicas estrangeiras de baixo custo estão infecções, cicatrizes extensas, resultado insatisfatório e dificuldade de acompanhamento médico após o procedimento. “Se ocorrer qualquer complicação, o paciente está em outro país, sem suporte adequado e sem a facilidade de retorno para correção. Isso pode transformar um procedimento estético em um problema de saúde sério”, alerta o diretor da SBRCC.
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Por outro lado, o Brasil tem se destacado pela qualidade técnica dos especialistas e pela adoção de tecnologias avançadas. O país conta com uma das legislações mais rígidas na área e com profissionais reconhecidos internacionalmente. “Aqui, o paciente tem mais segurança jurídica e médica, além da possibilidade de realizar consultas pré e pós-operatórias com o mesmo profissional que executou a cirurgia. Isso faz diferença no resultado final”, diz o médico.
Elson Viana ressalta que fazer o procedimento no exterior não é, necessariamente, inseguro, desde que seja realizado com médicos e estrutura adequada. Mas alerta que é responsabilidade do paciente fazer uma checagem minuciosa antes de tomar a decisão. “Preço não pode ser o único critério. É uma cirurgia, e toda cirurgia exige responsabilidade”, reforça.
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