Quem viaja muito pro exterior sabe que a Sephora, rede francesa de cosméticos, é imbatível em termos de variedade e qualidade dos produtos. É o tipo de loja que faz alguém que ama maquiagem se descontrolar. Pois agora a famosa rede está prestes a chegar ao Brasil.
A rede, que pertence ao grupo LVMH, comprou a Sacks, maior loja virtual de cosméticos da América Latina. Desde a semana passada a Sacks iniciou o processo de apresentação da Sephora no Brasil. O site foi redesenhado e, além de oferecer funcionalidades diferentes e uma área com dicas de beleza exclusivas, a loja virtual criou um vídeo especial que fala sobre a chegada da rede ao país.
Conversamos com Carlos André Montenegro, presidente da Sack’s, sobre as mudanças. Leia a entrevista abaixo:
Como será essa experiência de compra diferenciada que a Sephora vai oferecer?
Num primeiro momento, antes das lojas físicas serem abertas (o que deve acontecer em 2012) o site da Sephora vai oferecer ao consumidor uma experiência de compra ainda melhor do que a Sacks já oferecia. A navegação será muito legal. Por exemplo, se você entra na Sephora pra comprar um perfume da Dior e não lembra o nome, é só buscar por Dior + a cor do frasco, que ele lista todos os perfumes à venda com aquelas características.
Nos Estados Unidos e na Europa, a Sephora é conhecida por sua variedade de marcas e ótimos descontos. No Brasil será assim também?
Nessa primeira fase estamos trabalhando com três marcas que são novidades no Brasil e exclusivas da Sephora: Sephora Collection, que é uma linha prime da própria loja e deve chegar no e-commerce no segundo semestre desse ano, a Benefit Cosmetics e a Make Up For Ever, que estarão disponíveis ainda antes do Natal. Em relação a valores, a ideia é que a chegada de uma rede de importados desse porte no Brasil faça com que o valor dos impostos caia. Estamos trabalhando nisso, junto ao governo brasileiro. Já é comprovado que quando o preço de importados cai, a venda triplica, por isso estamos otimistas.
A Sephora Brasil irá vender cosméticos orgânicos? Existe essa preocupação?
Existe sim. Lá fora, produtos orgânicos recebem um selo verde da Sephora, pra deixar claro que a rede apoia e acredita na ideia. No exterior o consumo desse tipo de produto já é bastante incentivado e é o que estamos tentando trazer pra cá também. Fechamos um acordo com a Gisele Bundchen pra vender sua linha Sejaa, que é só de orgânicos. Também queremos trazer a The Body Shop, a Klorane e uma marca grega de cosméticos naturais, a Korres.
A primeira Sephora na América Latina será no Brasil?
A Sephora está expandindo em duas frentes: China e América Latina. A marca entende a importância do Brasil no mercado. Até 2009 ocupávamos o 3º lugar em vendas de cosméticos. Agora já estamos em segundo, só perdemos para os Estados Unidos. O Brasil está num momento positivo, com a economia estável, por isso que redes desse porte estão apostando no mercado brasileiro. Só temos a ganhar com isso.