Maquiador e cabeleireiro, Denylson Azevedo comenta a necessidade da experiência e alerta: não basta fazer um curso para se transformar em profissional. Veja o que ele tem a dizer sobre seu trabalho e quais as dicas para quem quer seguir seus passos.
De onde/como surgiu o interesse pela sua profissão?
Sempre gostei de brincar com cabelo e make, desde criança. Com o passar dos anos a coisa foi ficando cada vez mais forte até que um dia precisei de emprego e fui ser assistente de cabeleireiro, daí foi uma questão de tempo para eu aprender tudo o que precisava para chegar até aqui.
Qual sua formação?
Não me preparei (risos). Tudo começou por um acaso e, depois que tive certeza de que seria cabeleireiro e maquiador, comecei a correr atrás de cursos no Brasil e fora. Não se pode pular as etapas porque um dia a vida cobra.
Como você entrou no mercado?
De cabeça! Quando decido fazer algo vou até o final só assim posso ter certeza de que é realmente aquilo que me fará feliz e realizado.
Que dicas você daria pra quem quer seguir a mesma profissão?
Ter disciplina, concentração, praticar muito e sempre se inspirar para nunca deixar de criar. Um bom profissional é aquele que tem técnica e criatividade. E jamais faça um curso de cabeleireiro e saia por aí achando que já é um profissional, dar um passo de cada vez é a chave para o sucesso.
Quais as coisas mais legais e as mais chatas com as quais alguém tem que lidar na sua profissão?
A satisfação de uma cliente é visível quando ela vê que o cabelo ou a maquiagem dela ficaram exatamente do jeito que ela pediu: isso me deixa realizado. Costumo dizer que o Mc’Donalds faz lanches a General Motors faz carros. Eu faço gente bonita. A parte chata é quando as clientes nos deixam sem mais nem menos, dá aquela sensação de abandono, mas outras preenchem rapidamente o lugar.