Diandra Forrest está acostumada com olhares indiscretos e curiosos por onde passa. Nascida no Bronx, bairro de Nova York cuja população é predominantemente negra, Diandra destaca-se por ter os cabelos crespos, loiros e a pele clara e leitosa, sem qualquer pigmentação.
Nascida nos Estados Unidos e com descendência africana, a modelo albina precisou superar obstáculos, comentários maldosos e o preconceito para se firmar como uma das maiores apostas do mundo da moda nos últimos anos.
Hoje, Diandra é uma das primeiras modelos albinas com contrato assinado em uma grande agência de moda. Ela nunca imaginou que, em alguns anos, daria um passo tão importante como esse.
“Sempre me senti deslocada. Na escola ou mesmo no transporte público, quando estava com a minha mãe, alguns adultos olhavam para a gente, apontando e caçoando. Eu não conseguia entender o motivo”, lembra a modelo.
Seu irmão também nasceu com esta rara condição. No mundo, cerca de uma a cada 17 mil pessoas nasce com albinismo, distúrbio que é caracterizado pela ausência total ou parcial de pigmentação na pele, cabelos e olhos. Em alguns países da África, no leste do continente, albinos correm o risco de sequestro e mutilação, perigos motivados por crenças religiosas.
Cercada por mitos, tabus e medos, Diandra aprendeu a amar a própria claridade e hoje serve de exemplo para pessoas que não se encaixam nos padrões da indústria. “Conforme fui crescendo, aprendi a apreciar a companhia de pessoas albinas mais velhas, que me mostravam como era viver com essa condição. Era algo que me motivava”, conta.
Que pessoa linda, não é? Vem ver algumas fotos da modelo na galeria abaixo: