A modelo e influenciadora digital Cléo Souza (Foto: Divulgação)

A relação com a moda muda com o tempo — e isso é algo que muitas mulheres têm reconhecido após os 40 anos. Se aos 20 o estilo costuma refletir tendências e experimentações, na maturidade ele passa a expressar autenticidade. A influenciadora digital Cléo Souza, de 43 anos, é um exemplo dessa virada de percepção. “Me redescobri ao revisar o guarda-roupa. Não deixei de ousar, apenas deixei minha verdadeira personalidade refletir na minha aparência. Estou cada vez mais apaixonada por mim e pelas minhas escolhas”, diz.

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Segundo um levantamento da consultoria Kantar, 67% das mulheres acima dos 40 afirmam priorizar conforto e identidade na hora de se vestir. O que antes era escolhido para impressionar agora dá lugar a peças com caimento preciso, tecidos de qualidade e versatilidade. É uma moda que acompanha o ritmo da vida, e não o contrário.

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Essa nova relação com o estilo também revela mais autoconhecimento. “A gente cuida da casa, da família, do trabalho… mas quando começa a cuidar de si com mais calma, tudo muda. Hoje prefiro investir em peças que me abraçam, que me representam de verdade”, conta Cléo, que compartilha sua rotina de redescobertas pessoais nas redes sociais.

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Dados do Google Trends apontam um crescimento de 38% nas buscas por termos como “estilo atemporal” e “moda elegante depois dos 40” nos últimos dois anos. A indústria da moda já reage a esse novo comportamento: campanhas de marcas como Valentino, Ferragamo e Celine passaram a incluir mulheres maduras como protagonistas — uma resposta à exigência de um público que deseja se ver representado sem clichês.

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O olhar atento à mulher madura também tem guiado o trabalho de estilistas como Carolina Herrera, que defende elegância com simplicidade e personalidade, e Stella McCartney, que aposta em cortes modernos para todas as idades. Diane von Furstenberg, por sua vez, tem reforçado em suas últimas coleções que a mulher contemporânea quer roupas que expressem sua força sem abrir mão do conforto.

A moda, aos 40, deixa de ser armadura e se torna espelho: é sobre se reconhecer, e não mais sobre se disfarçar. Como resume Cléo: “A roupa que eu usava aos 20 era perfeita para aquela fase. Hoje quero vestir quem eu sou — e isso é muito mais libertador.”


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Moda e identidade após os 40: quando o visual passa a refletir quem se é de verdade