E agora, meninas? Crédito: reprodução/ Xinhua
Todas as brasileiras se giletam quando o assunto é ter uma Louis Vuitton pra chamar de sua. FATO. Umas das marcas de luxo mais desejadas no mundo, a maison Vuitton parece estar perdendo o posto de símbolo de ostentação e exclusividade na China. A afirmação é de Ewan Rambourg, autor do livro “The Bling Dynasty: Why the Reign of Chinese Luxury Shoppers Has Only Just Begun” (“A Dinastia da Ostentação: o por quê do reinado dos consumidores de luxo ter apenas começado”).
Em entrevista para o Business Insider, Ewan afirma que os produtos da grife foram jogados para escanteio pelos consumidores de alta renda, que desejam agora marcas ainda mais caras e exclusivas, somente com peças feitas sob medida. Um típico comprador de produtos de luxo, explica o autor, pode pensar algo como “eu não posso mais comprar uma Vuitton porque elas estão em todos os lugares. Virou uma marca para secretárias”. Um tanto quanto preconceituoso esse tipo de pensamento, vamos combinar.
As falsificações têm sua parcela de culpa pra essa desvalorização da Louis Vuitton na China e em outros países. Elas fazem com que esse tipo de pensamento de saturação dos produtos da marca seja cada vez mais comum. Hoje, os principais consumidores chineses da LV são os trabalhadores que juntam dinheiro para terem alguma peça como símbolo de status social. Essa mudança de perfil não é necessariamente ruim, analisa o Business Insider, já que a classe média do país é um dos mercados com maior crescimento do mundo, mas o desafio da marca será manter esses consumidores e trazer os mais ricos de volta.
Estilistas e as marcas de luxo
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