De acordo com uma investigação da Humane Society, organização americana responsável pelo proteção dos direitos dos animais, o estilista Marc Jacobs estaria usando pelo de cão-guaxinim em algumas de suas peças, sem informar o fato ao cliente nas etiquetas.

A investigação foi feita através de uma câmera oculta levada na loja da Marc by Marc Jacobs. Dentro da loja, de acordo com o relatório da Humane Society, não só algumas etiquetas não indicavam a presença de pele na confecção, como peças marcadas como “peles artificiais” continham na verdade pele de coelho ou de outros animais não identificados.

No ano de 2007 foi vigorada uma lei, na cidade de Nova York, na qual diz que todas as informações sobre a origem do produto devem constar na peça, como se a pele em questão é verdadeira ou não.

O cão-guaxinim é uma pele mais barata do que a pele sintética e apresenta o mesmo nível de qualidade. Por isso, é muito usada para acrescentar pequenos detalhes em casacos e outros itens.

A grife Century 21, que vende peças de Jacobs, também recebeu a mesma acusação e se defendeu em sua página do Facebook. “É responsabilidade do fabricante fornecer as informações sobre os materiais utilizados na confecção da peça e de ser transparente com o consumidor antes da sua compra”.

A Marc by Marc Jacobs ainda não se pronunciou sobre o assunto. 


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Marc Jacobs é acusado de usar pele de cão-guaxinim em suas peças sem informar consumidor

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