Mais consciente: Geração Z impulsiona demanda por moda sustentável (Foto: Divulgação)
Na hora de consumir roupas, Millennials e a Geração Z priorizam preço, qualidade e design. No entanto, embora muitas preferências coincidam, existem algumas diferenças que pesam entre as duas gerações. A Gen Z (nascidos de 1995 a 2010) é mais consciente quando o assunto é estilo. Segundo o estudo Geração Ctrl+Z, da Consumoteca, para este grupo etário, práticas como compra de itens com sustentabilidade comprovada, troca, aluguel, revenda, reuso e customização são vistas como expressões de criatividade, autenticidade e engajamento com causas socioambientais.
CLIQUE E SIGA NOSSAS REDES SOCIAIS
Instagram – Famosos, Música, Vídeos Engraçados, Life Style e muito mais!
TikTok – Os melhores vídeos do mundo do Entretê de um jeito que você nunca viu!
Facebook – Todas as notícias do Virgula em apenas um clique, em um só lugar!
“A Geração Z não vê mais a moda apenas como estética. Ela quer saber como cada peça foi produzida, por quem e quais os impactos ambientais e sociais dessa fabricação”, explica André Salem, fundador da Blockforce e da Fair Fashion, que aplicam a tecnologia blockchain para rastrear peças da cadeia de moda em marcas como Riachuelo e do Grupo Azzas 2154.
Pressão sobre as marcas
Esse novo paradigma pressiona empresas a repensarem o modelo de “moda linear”, baseado em produção em massa, consumo rápido e descarte. Grandes varejistas começam a adotar tecnologias de rastreabilidade, como QR codes em etiquetas que revelam origem, condições de produção e impactos ambientais, prática que já influencia decisões de compra.
De acordo com o Business Research Insights, o mercado global de moda sustentável deve atingir U$ 20 bilhões até 2033. “As práticas de rastreabilidade, comprovação de impacto e comunicação transparente deixaram de ser diferenciais, hoje são requisitos básicos para competir. As marcas que não se adaptarem vão perder espaço muito rápido”, afirma Salem.
O efeito COP 30
LEIA MAIS DO VIRGULA
- O que o pedido de Taylor Swift ensina sobre bastidores do noivado dos sonhos?
- Claudia Raia faz parceria com empresa e reforça que é possível viver menopausa com plenitude
- Ana Castela e Zé Felipe: Sacerdotisa de Kimbanda faz previsão sobre possível romance
Com a proximidade da COP 30, em Belém, no mês de novembro, a discussão sobre responsabilidade socioambiental e regulação do setor deve ganhar ainda mais força no Brasil e a tendência é que a pressão regulatória sobre cadeias globais, pode acelerar a transformação local nesse mercado.
“O comportamento da Geração Z é um termômetro. Ao unir ativismo, consumo consciente e pressão sobre as empresas, os jovens consolidam um modelo que tende a se expandir para além da moda, alcançando outros setores do varejo”, complementa André
Para as marcas, adaptar-se deixou de ser uma opção e tornou-se uma obrigação. “Esse movimento já deixou de ser uma promessa, é uma realidade. Adotar práticas responsáveis não é apenas uma estratégia de diferenciação, é uma questão de sobrevivência competitiva”, conclui Salem.
Sobre a Blockforce
Fundada em 2018, a Blockforce é pioneira em soluções blockchain para rastreabilidade em cadeias de suprimento, contando com casos de referência no país pela sua escalabilidade e robustez técnica. Com framework proprietário, desenvolvido especificamente para rastreabilidade, conecta dados de ponta a ponta, assegura a integridade das informações e automatiza processos com alta eficiência.
Ao combinar blockchain e inteligência artificial, a Blockforce converte dados em valor tangível — de rastreabilidade a métricas ambientais e ESG —, tendo no centro de sua missão impulsionar cadeias mais inteligentes, transparentes e sustentáveis. Na indústria da moda, atua por meio da plataforma Fair Fashion, acelerando a transição do setor para modelos mais eficientes e responsáveis.
Ver essa foto no Instagram
