Crédito: Reprodução/ Getty Images

A modelo londrina Kate Moss completa 42 anos neste domingo (16) sem ter perdido um milímetro do seu magnetismo e deixar de ser uma referência de estilo no mundo fashion.

Nascida no bairro de Croydon em 16 de janeiro de 1974, a vida de Moss deu um giro radical ao ser descoberta pela fundadora da agência Storm, Sarah Doukas, no aeroporto John F. Kennedy, de Nova York quando tinha 14 anos.

Um rosto pueril e a extrema magreza fizeram da camaleônica Moss a antítese das rainhas das passarelas que causavam furor nos anos 90. As voluptuosas Claudia Schiffer e Cindy Crawford tiveram que disputar espaço com o novo ícone do questionado movimento “heroin chic”.

Sua primeira capa, em 1990 para a revista “The Face”, aos 14 anos, impulsionou um novo conceito de beleza. Desde então seu cachê só cresceu e hoje, segundo a lista divulgada pela revista “Forbes” é uma das modelos mais ricas e influentes do mundo.

A duradoura carreira de Moss, pouco afeita a dar entrevistas, inclui contratos multimilionários com grifes como Chanel, Burberry, Longchamp, Bulgari, Rimmel, Calvin Klein e Mango apesar dessa trajetória ser salpicada de escândalos.


Já foi tachada de anoréxica e desprezada por promover corpos esqueléticos. Uma de suas frases mais polêmicas foi a infeliz “nada é tão bom como se sentir magra”, pela qual recebeu uma inundação de críticas.

Seu gosto pela diversão e pela boemia foi um imã para os paparazzi, que divulgaram inumeráveis fotos da modelo evidentemente bêbada, tropeçando em saída de desfiles e festas.

Os tabloides sempre se aproveitaram também do vasto histórico sentimental, que inclui o midiático romance com o ator americano Johnny Depp, sua relação com Jefferson Hack, o diretor da revista de tendências “Dazed & Confused” e pai de sua filha, Lila Grace, e o polêmico namoro com o cantor Pete Doherty.


Em 2011 se casou com o guitarrista Jamie Hince, do grupo The Kills, que parece ter “domado” o espírito rebelde da diva.

Anos antes, sua vulcânica relação com o vocalista da Babyshambles, viciado confesso em drogas, custou a ela o maior golpe profissional em sua carreira, quando o “Daily Mirror” publicou na capa em 2005 comprometedoras imagens suas cheirando cocaína.

A situação foi um golpe na sua popularidade e fez com que prestigiadas grifes como Chanel e Burberry optassem por rescindir os contratos milionários que tinham com a modelo.

No entanto, após uma passagem por uma clínica, Moss ressurgiu com energia renovada em novas colaborações com Longchamp, Bulgari e Stella McCartney e projetos como o desfile de Louis Vuitton por Marc Jacobs e um especial de Mario Testino para a “Vogue”.

Versátil, Moss é capaz de projetar um “look” selvagem e roqueiro ao tempo que bajula a câmera envolvida em sensualidade, inocência ou sofisticação.

Suas 42 primaveras não minaram a atração que provoca e seu nome continua sendo fiador de sucesso em qualquer campanha, como comprovou o empresário Philip Green ao entregar a ela a criação de várias coleções para a fastfashion Topshop. 

Em um momento de estabilidade para a supermodelo, a baixinha (ela tem 1,70), driblou uma indústria tão impiedosa como a da moda, e celebra hoje seu aniversário, segundo a imprensa britânica, em uma ilha caribenha emprestada pelo magnata Richard Branson.

Musa de artistas, Moss recebeu um prêmio da indústria da moda por sua contribuição ao setor e um quadro do falecido Lucian Freud, que a retratou em 2002 de corpo inteiro, nua e grávida de sete meses, e que foi vendido por US$ 6,2 milhões.

A tradicional casa de leilões Christie’s de Londres também dedicou até um leilão à carreira da modelo com fotos, pinturas e esculturas de artistas como Annie Liebovitz, Mario Testino e Mary McCartney.

Seu espírito infatigável e a curiosidade que sua imagem desperta a levou a fazer algumas pontas no cinema e a participar de um esquete com o comediante britânico Matt Lucas. E recentemente posou como “coelhinha de Playboy” para o 60º aniversário da célebre revista americana.

 


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Kate Moss: 42 anos de beleza, excessos e ícone de estilo

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