Em Milão, o estilista Giorgio Armani (foto) empolgou durante seu discurso para justificar o patrocínio que concedeu à mostra “Super-heróis”, a ser exibida no Metropolitan Museum of Art (Met) de Nova York.
De repente, o italiano começou a falar sobre a importância da editora Anna Wintour, da Vogue americana, no cenário global da moda. Às pencas de jornalistas presentes, Armani reconheceu “oficialmente” que a fervida ‘megera’ (como é conhecida, devido ao seu jeito autoritário de ser) fez reviver a moda.
“Anna promove os estilistas americanos desde sempre”. Não é segredo para ninguém que ela conseguiu colocar os designers americanos junto a Bernard Arnault, que é o principal acionista do conglomerado de luxo LVMH“, acrescentou.
Ao levar a ‘questão’ para um ladinho mais pessoal, ele continuou: “Anna e eu não estamos sempre de acordo, mas as escolhas estéticas são opiniões pessoais. Freqüentemente não concordo com suas escolhas estilísticas, ela tem suas idéias próprias”.
“Quando vinha ver minhas coleções, era um sacrifício, ela tinha outra coisa em mente. Há cerca de dez anos, se dizia na redação da Vogue EUA que ‘era terminada a era Armani‘. Mas eu ainda estou aqui e ela igualmente”, seguiu com o pronunciamento babado.
Em conclusão, Giorgio Armani enfatizou: “eu gosto de você, Anna“. A “homenageada”, no entanto, foi curta e grossa em seu comentário ao acontecido, dizendo apenas que o célebre costureiro é “o super-herói da moda” e agradecendo ao patrocínio. A cara dela!