É praticamente impossível não vislumbrar o brilho inconfundível do glitter pelo trajeto dos blocos de carnaval, no Rio de Janeiro ou em São Paulo. As micropartículas estão por toda a parte: no chão, nos cabelos, nas poças d’água, nas escadas rolantes do metrô… E isso é um problemão, por mais que muita gente desconheça.
O glitter, tal como conhecemos, é composto por partículas brilhantes e microscópicas de plástico, que demoram anos, quiçá décadas, para se decompor. O brilho vai parar em lençóis freáticos ou mesmo no oceano, contaminando as águas por onde viaja depois da folia. Sim, o glitter é bonitinho, mas bem ordinário.
Frances Sansão descobriu esse lado mais tóxico do glitter, por intermédio do irmão biólogo, e resolveu bolar uma alternativa que não acabasse com todo o brilho do feriado de carnaval no Rio de Janeiro. Afinal, carnaval sem brilho não é carnaval, né? Foi quando nasceu a Pura Bioglitter (@pura.bioglitter), marca artesanal que produz glitter à base de algas, pó de pedra e corante alimentício.
Foram necessários alguns testes para que ela e o namorado chegassem à fórmula ideal do glitter, que se decompõe facilmente no meio ambiente, sem perder o brilho. As garrafinhas de glitter artesanal custam R$ 7 reais, com opções coloridas que vão do roxo ao prateado, passando por verde, azul e dourado.
Como a demanda tem sido alta, Frances e o namorado estão tentando conciliar as vendas em blocos de rua no Rio de Janeiro e encomendas pelo perfil oficial da marca no Instagram. Veja algumas fotos desse brilho 100% natural na galeria abaixo:
Glitter à base de algas, pó de pedra e corante
Créditos: Instagram