Quando completou 40 anos, Luciana Villanova, atualmente com 45 anos, passou a precisar de óculos para leitura. Mas ela não se adaptou com o acessório. Por isso, decidiu criar um produto que atendesse as necessidades e ao mesmo tempo fosse um item fashion. Assim nasce a Loupe-Loupe.
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“Quando eu fiz 40 anos, comecei a perceber as mudanças hormonais e físicas que chegam nessa idade. O corpo muda, a tal da vista cansada faz uma visita e, com isso, vem uma série de novas condições que a gente nunca tinha enfrentado antes. Essa fase do climatério, que antecede a menopausa, é muito complicada para a mulher. Não é fácil. Para mim, foi uma fase sofrida que ainda precisa de cuidados”, começa ela.
“Eu amo pessoas estilosas. Aprecio acessórios que fazem a diferença, como uma bota ou uma bolsa diferente. Não sou de comprar muita roupa, prefiro acessórios, sempre valorizei os detalhes que destacam a personalidade. Só que, com o tempo,
depois da pandemia, tudo mudou. O meu corpo mudou, a minha autoestima despencou. Quem estava nas festas que meu marido toca, não eram mais os meus amigos, e sim os amigos da minha filha. Eu me senti deslocada, inadequada, e isso mexeu muito comigo. Minhas roupas já não me caíam bem, meu estilo parecia não combinar mais com quem eu era. Foi um período horrível”, completa.
Antes da criação da Loupe-Loupe, a empresária usou óculos para leitura, o que mexeu com sua autoestima. “Para piorar, veio a presbiopia, a famosa vista cansada. Ela aparece devagar, no começo, atrapalhando apenas as letras pequenas. Você estica o braço, força um pouco, e vai levando. Mas, com o tempo, fica mais complicado. Quando precisei usar óculos para leitura mesmo, que não tinha mais como fugir, fui comprando aqueles óculos de “farmácia” que são muito feios, eu ficava igual a velhinha fazendo tricot. Minha autoestima, que já estava ruim,piorou”.
Então, ela teve a idéia de transformar um Ray-Ban aviador espelhado em óculos de grau, mas não deu certo. “Ficou super “cool”, mas para a correria do dia-dia era super incômodo. Tinha que ficar tirando e colocando, acabava esquecendo na mesa do restaurante, no caixa da farmácia, não encontrava na bolsa além de ocupar muito espaço. Pendurava ele na blusa, ele caía. Colocava na cabeça, enroscava no cabelo e arrancava fios, além de nunca saber onde ele estava…perrengue”.
Foi a partir disso que nasceu a marca de óculos-lupa, que são itens que compõem o visual com muito estilo. “Comecei a pensar: ‘Como eu posso prender os óculos no meu corpo? Como um colar, um bracelete, algo prático e bonito?” E foi assim que nasceu a Loupe-Loupe!!!Ela mudou a minha vida. Voltei a ter alegria de viver. Com a Loupe-Loupe, consegui recuperar minha autoestima e minha personalidade. É um acessório que era tudo o que eu precisava:funcional, estiloso e adequado à minha idade. O Loupe não é só um óculos-lupa, é uma joia utilitária. Ele chama atenção por onde passa, é diferente, único. Quando você coloca ele no rosto, ele rouba a cena, todo mundo quer saber o que é. Até quem não precisa quer ter um, e não há problema algum, a lupa é uma lente de aumento e não de correção Qualquer pessoa que precise de maior nitidez, como dentistas, ourives, cientistas, ou simplesmente quem quer enxergar detalhes com mais precisão utiliza a lupa”.
Luciana Villanova diz que os acessórios ajudam a a transformar o visual de mulheres de todas as idades. “E quanto mais madura a mulher, mais os Loupes caem bem, combina, porque ele traduz o que eu acredito: ser uma grande mulher é ter personalidade, caráter e “se virar nos 30” com muito jogo de cintura O Loupe é tudo isso. É mais que um acessório: é um símbolo de modernidade, estilo e utilidade. E veio para ficar, transformando um incômodo em diversão. A “vista cansada” virou “vista descolada”, finaliza.