Cathy Horyn, uma das críticas de moda mais odiadas de todos os tempos, já travou batalhas épicas com nomes importantes do mundo da moda através de sua coluna no “The New York Times”. Dessa vez ela a guerra é com Hedi Slimane, diretor criativo da Saint Laurent Paris.

Horyn, que foi proibida por Slimane de assistir ao desfile da plateia, teve que se contentar em analisar a primeira criação do estilista para a marca, que foi apresentado na última segunda-feira (1), através de fotos. Ela não engoliu o insulto e acusou o estilista de dar preferência na fila A para celebridades e não a jornalistas e críticos de moda. Sua língua afiada também disse que Slimane se acha tão poderoso que sequer concedeu entrevistas no backstage após o desfile.

Sobre as peças da coleção ela escreveu: “Foi uma visão bacana, porém congelada de uma cena da boemia chic de Chateau Marmont. Falta espírito fashion nas roupas desenhadas por Slimane”.

O estilista francês obviamente não gostou e publicou em seu Twitter, na última terça-feira (2), um manifesto contra a crítica a chamando de “valentona de colégio” e dizendo que o jornal The New York Times não se trata de um veículo imparcial.

“Ela nunca vai ter lugar num desfile da Saint Laurent, mas deve conseguir 2-por-1 na Dior”, escreveu Slimane. “Não me importo com críticas, mas elas devem vir de uma crítica de moda, não de uma assessora de imprensa disfarçada. Estou impressionado como ela se safou por tantos anos”.

Ele ainda alfinetou a jornalista, mencionando seu livro “Bare Blass” (sobre o estilista americano Bill Blass, falecido em 2002) como sendo a única coisa boa realizada por ela:

“Ela fez sim coisas boas. Mas creio que o melhor trabalho dela tenha sido o livro sobre Bill Blass. Eu não li, mas deve ser incrível e eu ficaria feliz de recomendar a publicação, se isso ajudasse nas vendas”.

Está travada a batalha!


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Cathy Horyn ganha mais um inimigo: Hedi Slimane, estilista da Saint Laurent Paris