A volta de Vivienne Westwood, com sua difusion-line Red Label, às passarelas da London Fashion Week, após quase dez anos longe, deu origem a uma criativa pauta da BBC.
A rede de telecomunicação inglesa explica como rola a escolha do local de apresentações no eixo Londres, Nova York, Milão e Paris por parte dos mais fervidos estilistas.
A matéria deixa claro que cada uma das cidades citadas possui um papel bastante definido no cenário internacional.
Em Londres, o foco principal é a liberdade de criação. Por lá, tudo, ou quase tudo pode. Se a intenção do designer é chamar a atenção da imprensa com peças diferentes e até revolucionárias, que desembarque no aeroporto de Heathrow.
Na Big Apple (Nova York), o forte é o lado comercial. É onde está aberto o maior leque de boas oportunidades de patrocínios e contratos com as grandes cadeias de lojas. As roupas, portanto, devem parecer mais “usáveis” nas ruas e menos conceituais.
Milão, na Itália, garante maior requinte na produção. Marcas que já conseguiram certa estabilidade no quesito capital podem migrar para lá que irão achar os melhores fabricantes que se tem notícia.
Por fim, Paris, a Cidade-Luz! É a top do circuito. Apenas grifes bem sucedidas, tanto no financeiro quanto na produção, têm o aval para pisar nas passarelas parisienses. É a capital da elite da costura, onde Vivienne apresenta seus desfiles há cerca de dez anos.