Em agosto, a loja Zara foi denunciada por utilizar trabalho escravo no Brasil, indo parar até nos Trending Topics brasileiros. Agora, para contornar a situação, a multinacional espanhola aderiu ao Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil.

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O Pacto é promovido por entidades governamentais e da sociedade civil e conta com o apoio de 220 empresas que representam um faturamento de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

Em comunicado oficial, a Zara anunciou que seu objetivo com isso é garantir que, em nenhuma etapa da produção (da fabricação dos tecidos até o produto chegar às lojas), haja condições abusivas e ilegais de trabalho. “Implementar ferramentas para que o setor empresarial e a sociedade brasileira avancem na promoção de condições sociais e de trabalho dignas, garantindo o cumprimento tanto da legislação brasileira como das normas internacionais”. 

Com a adesão, a Zara assume 10 compromissos em sua gestão, entre eles uma fiscalização anual por parte do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da organização não governamental Repórter Brasil e do Instituto Observatório Social.

O Ministério Público do Trabalho notificou a Zara para comparecer a uma audiência no próximo dia 18 para assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).


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Após polêmica, Zara adere a pacto para evitar condições abusivas de trabalho

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