Após anúncio do “Miss Respeita”, diversas misses gravam vídeo em apoio a campanha (Foto: Divulgação)

O presidente do Miss Grand Brasil e missólogo há mais de 40 anos, Evandro Hazzy, lançou neste mês o “Miss Respeita”, campanha nacional para respeito no mundo Miss. O movimento alerta sobre a gravidade de ataques digitais direcionais a misses e suas consequências para a saúde mental das vítimas.

“Em 2016, perdi uma Miss Brasil, que sucumbiu a ataques de ódio que sofria nas redes sociais. Eram inúmeras mensagens falando que ela estava gorda, muito pálida, que não mereceu o título e isso a afetou tanto, que Fabiane Niclotti tirou a própria vida”. Essa é apenas uma das tristes situações que Evandro vivenciou ao longo de sua carreira. Cansado de presenciar e testemunhar atitudes de haters, ele lançou a campanha para conscientizar profissionais e fãs do mundo Miss sobre a necessidade do respeito em tudo o que envolve os concursos, especialmente quando se trata de demonstrar sua insatisfação.

Na última semana, a página oficial do Miss Grand Brasil compartilhou um vídeo com diversas misses em apoio a gaúcha Talita Hartmann, atual vencedora do concurso. Na filmagem, elas se uniram para pedir empatia e respeito, e incentivam um diálogo mais humano dentro e fora da disputa.

“Lembramos que a sororidade e o respeito devem estar sempre presentes. Somos mais que beleza, somos força, dedicação e união. Respeito é fundamental”, diz trecho do texto usado no vídeo.

Segundo Hazzy, a campanha busca colher denúncias sobre possíveis perfis que disseminam comentários maldosos em direção às misses. “Não é admissível ler mensagens criminosas nos blogs, sites e o pior de forma anônima sem CPF ou assinatura das mesmas. Com apoio de advogadas criminalistas, Delegacias de Polícia e Delegados, começamos a buscar os envolvidos em diversas situações”, afirma o presidente do concurso, que acrescenta que sites e blogs estão sendo identificados e sob investigação.

A campanha surge em um cenário de agressões anônimas, onde pessoas espalham ódio e pressão sobre as misses e suas comunidades. Para Hazzy, a saúde mental e a sororidade não podem se limitar aos discursos. Ele pede um basta ao ambiente prejudicial que há anos afeta as misses, e exige a responsabilidade daqueles que propagam ódio e violência digital. “Hoje a internet não é terra sem lei”, afirma, ressaltando que crimes digitais estão previstos na constituição e podem resultar em prisão e processos criminais.

Com essa mobilização, o movimento “Miss Respeita” quer garantir um ambiente mais seguro e saudável, onde a emparia e o respeito sejam a norma. Para mais informações e atualizações sobre a campanha, acompanhem o perfil de Evandro Hazzy e do Miss Grand Brasil nas redes sociais.


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