Que tremam as multinacionais da moda íntima como Victoria’s Secret e La Perla: o jogador David Beckham é o mais novo famoso a lançar-se no ramo, um dos negócios mais rentáveis entre as celebridades.

Habitualmente zelosos com sua vida pessoal, personalidades como a supermodelo australiana Elle MacPherson e as cantoras Jennifer Lopez e Geri Halliwell não demonstram o menor pudor ao posar de roupa íntima para promover suas linhas de lingerie.

O caso mais recente é o do jogador britânico David Beckham, que se uniu à empresa sueca H&M para desenhar sua própria coleção de roupa íntima masculina, a qual, assegura, será “a nova tendência na moda íntima masculina do século XXI”.

Embora as criações do marido de Victoria Beckham estejam programadas para chegar às lojas apenas em fevereiro, a H&M quis ir aquecendo o público com fotos do jogador tatuado vestindo algumas de suas “cômodas e funcionais” cuecas.

Camisetas e calças de pijama também fazem parte desta coleção que será vendida a preços populares, ao contrário da grife exclusiva de sua esposa. Beckham foi um dos primeiro famosos a se arriscarem no mundo da roupa íntima, território que até pouco tempo era quase que exclusivamente feminino.

Antes dele, o cantor e produtor musical Usher lançou sua linha de roupas íntimas para homem e mulher (por “coincidência”, uma de suas canções chama-se “Lingerie”) e o tenista sueco Björn Borg apresentou seus modelos de cuecas, maiôs, pijamas, sapatos e acessórios para 17 países.

Entre as famosas, a lingerie causa furor há anos, principalmente entre as modelos, cantoras e celebridades sem ocupação concreta, como a socialite Paris Hilton.
Uma das pioneiras foi a supermodelo australiana Elle MacPherson, conhecida como “O Corpo” por suas medidas espetaculares, com curvas que fizeram dela uma insuperável garota propaganda para sua própria marca, a “Intimates”.

“Pleasure Principle” foi o nome escolhido por Janet Jackson para sua linha de roupas íntimas, embora obviamente a cantora não siga esse conceito, pois em 2004 mostrou “acidentalmente” algo mais que seus princípios na final do Super Bowl, acompanhada por milhões de pessoas.

Há alguns anos, Jennifer Lopez também acrescentou calcinhas, sutiãs e outras peças íntimas à inesgotável lista de produtos que levam o seu nome e imagem, assim como a cantora Jessica Simpson, que possui ainda uma linha de bolsas e sapatos.

A atriz Dita Von Teese foi apadrinhada por nada menos que a mítica marca Wonderbra, que lançou em 2008 uma edição especial de sutiãs e calcinhas em parceria com a sensual artista burlesca.

Dita parece ter gostado da experiência, pois anunciou em abril de 2010 em sua conta no Twitter que lançaria uma linha de roupas íntimas “para mulheres de todos os tamanhos e formas”, primeiro na Austrália e depois no resto do mundo.

Para a ex-Spice Girl Geri Halliwell o desafio foi fazer com que os “seios parecessem maiores e o bumbum menor” em sua coleção para a marca Next, da qual também é garota propaganda.

Uma das últimas artistas a abotoar os colchetes e a cinta-liga foi a caribenha Rihanna, que irá colaborar com a Armani para desenvolver sua linha de roupas de baixo nada comportadas, bem ao seu estilo, com modelos estruturados e coloridos.

A tendência chegou a celebridades menores, como a irmã caçula da ex-“menina Disney” Miley Cyrus: Noah Cyrus, de 9 anos e que ameaça ultrapassar a fama da irmã mais velha, despontando com sua própria coleção íntima, a “Ooh! La La Couture”. 


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A rentável moda íntima dos famosos

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