A Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde de 2006 (PNDS), financiada pelo Ministério da Saúde, traçou o perfil das brasileiras nos últimos 10 anos e descobriu que atualmente elas iniciam a vida sexual mais cedo. Responderam à pesquisa 15 mil mulheres em idade fértil, de 15 a 49 anos.
Se em 1996 11% das entrevistadas declararam ter tido a primeira relação com 15 anos, em 2006 esse índice subiu para 32,6%.
A pesquisa também revela que o acesso a serviços de saúde, assistência médico-hospitalar, medicamentos e métodos contraceptivos cresceu, permitindo a diminuição da média de filhos por brasileira de 2,5 para 1,8.
Das mulheres que deram à luz nos últimos cinco anos, 45,8% declararam que tiveram pelo menos uma gravidez indesejada, seja porque elas não queriam mais ter filhos ou porque preferiam engravidar mais tarde. Foram 28,2% de nascimentos não planejados e 17,6% indesejados. Esse índice cresceu, visto que, em 1996, 38,4% das mulheres não queriam aquela gestação.
Os dados também mostram crescimento do excesso de peso e obesidade, uso de preservativo masculino e realização de cesarianas.
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