A tragédia no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, escancarou a situação de ameaça enfrentada por importantes museus brasileiros. É preciso cobrar cuidados antes de mais uma tragédia irreversível.
Em São Paulo, o Museu do Ipiranga foi fechado há 5 anos para reforma por problemas de estrutura e será reaberto em 2022. O custo da reforma é estimado em R$ 100 milhões, pagos com dinheiro público e privado. Por enquanto, só há R$ 3,2 milhões em caixa.
A lista de instituições com problemas inclui Museu da República e o Museu do Índio, no Rio. Em Brasília, o Museu da Arte de Brasília está fechado desde 2007 e não tem previsão de abertura.
Outro motivo de preocupação é o Instituto Nacional da Mata Atlântica, no Espírito Santo, sem plano anti-incêndio. Já o Arquivo Histórico de Salvador, na Bahia, com documentos datados de 1624, ocupa um espaço improvisado na Fundação Gregório de Matos.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional determinou uma vistoria no Museu Júlio de Castilhos e no Memorial do Rio Grande do Sul, ambos no Rio Grande do Sul. O Museu de Arte Contemporânea do Paraná começa a ser reformado esta semana.
Veja algumas das preciosidades que podem ter sido perdidas no Museu Nacional.
Preciosidades do Museu Nacional
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