Nessa quinta-feira (28), quatro vans chegaram em Xangai, na China, recebidas com muito entusiasmo por uma pequena multidão. Em três meses, as vans sem motorista e sem combustível viajaram de Roma a Xangai.

Chamada de versão moderna da jornada de Marco Polo ao redor do mundo, a viagem das quatro vans passou por quase toda a Europa, Rússia, Cazaquistão e o Deserto de Gobi. Nada no tanque de combustível, apenas uma bateria recarregável. Ninguém no volante, apenas sete câmeras e quatro scanners a laser (carregados por energia solar) que detectavam obstáculos.

O projeto patrocinado pelo European Research Counsil (Conselho Europeu de Pesquisa) visa criar novas tecnologias automotivas e tornar o trânsito mais seguro. O trajeto longo serviu para testar os equipamentos em todos os tipos de clima, condições de estrada, trânsito, motoristas malucos, etc.

As vans andavam a uma velocidade máxima de 60 km/h, e carregavam alguns cientistas para situações de emergência. Mas eles só tiveram que intervir em situações como pedágios e um momento de trânsito muito intenso em Moscou.

A única coisa pouco prática do sistema parece ser a bateria, que tinha que ser recarregada durante oito horas a cada três horas de viagem. Isso tornou a expedição monótona e cansativa, ams possibilitou que as vans dessem até carona para mochileiros no meio do caminho.


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Vans elétricas sem motorista atravessam Europa e Ásia

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