A deportação aconteceu após a justiça paquistanesa condenar em 3 de março as três viúvas a 45 dias de prisão por entrar ilegalmente no país.

As autoridades da Arábia Saudita acolheram três viúvas, filhos e netos do ex-líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama Bin Laden, morto em 2011, por “motivos humanitários”, informou neste sábado o jornal da comunidade árabe internacional “Asharq al Awsat”.

Uma fonte do alto escalão saudita disse que o país aceitou “por questões humanitárias o pedido das três esposas e filhos do dirigente extremista para retornar do Paquistão, depois que foi comprovado que eles não estiveram envolvidos nas atividades de Bin Laden”.

A fonte revelou que as autoridades de Riad concederam documentos de viagem para as duas esposas sauditas, e um visto para sua mulher iemenita, que viajou com seus filhos.

O jornal informou que a família de Bin Laden chegou nesta sexta-feira à Arábia Saudita após permanecer retida por cerca de um ano no Paquistão, acusados de entrar ilegalmente em território no país.

O embaixador iemenita em Islamabad explicou que as três mulheres viajaram a bordo de um avião privado fretado por parentes de Bin Laden na Arábia Saudita.

Além disso, contou que a esposa iemenita de Bin Laden pretende realizar uma breve peregrinação muçulmana na Arábia Saudita e depois retornar para o Iêmen para se reunir novamente com sua família.

O Ministério do Interior do Paquistão anunciou ontem em comunicado sobre a deportação da família de Bin Laden.

“Seguindo ordens da justiça, foi efetuada hoje a deportação de 14 membros da família de Osama Bin Laden à Arábia Saudita”, precisou a nota.


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Três viúvas de Bin Laden são recebidas na Arábia Saudita "por motivos humanitários"

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