O Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) fez recentemente o primeiro transplante para tratar a pressão alta no interior do pulmão de pacientes com insuficiência cardíaca congestiva (ICC).
Quem recebeu o segundo coração foi o professor universitário Lincoln Paiva, de 55 anos. Ao todo, ele ficou cerca de 5 meses internado. Atualmente, já se encontra em casa, com o novo (e único) coração.
Com ele, o paciente pode viver por 45 dias com dois corações. Esta cirurgia é feita especialmente naqueles que precisam do transplante, mas não podem fazê-lo justamente por conta de sua doença pré-existente.
A ideia é que, com o coração doado e transplantado, o organismo da pessoa possa reverter a pressão alta pulmonar. Enquanto isso, o coração adoecido dá suporte ao orgão recentemente implantado.
Neste cenário, os dois corações continuam funcionando – inclusive apresentando batimentos cardíacos, pulsação e funções circulatórias específicas.