Strike
Quem?!?!Banda nacional!
 ORIGENS
 Strike: Depois da primeira vez que viemos aqui, arrumamos um monte de mulher. Então, ficamos felizes em voltar.
 Emílio: Sério?
 Strike: Que nada. Só arrumamos confusão.
 Emílio: Vocês são da terra do Evandro? De onde vocês são?
 Silveirinha: De Juiz de Fora. Terra do Itamar Franco e da Scheila Carvalho.
 Carioca: É a zona da mata mineira. O Pior mora no sul de Minas.
 Pior: Eu sou do Triângulo Mineiro.
 Emílio: Qual é a diferença?
 Carioca: São quase 700 quilômetros.
 Strike: A Ana Carolina também é de lá.
 MUDANÇAS
 Emílio: Vocês continuam morando em Minas?
 Strike: Não. Mudamos para São Paulo porque lançaremos o segundo CD. Começamos a gravar no início de agosto. Mudamos para a gravadora Arsenal e estamos trabalhando com o Rick Bonadio. O mercado daqui é muito mais amplo para divulgação. No ano passado, nós estávamos morando no Rio de Janeiro.
 Pior: Em que bairro vocês estão morando aqui em São Paulo?
 Strike: Em Pinheiros.
 Pior: Em que rua?
 DOWNLOADS
 Emílio: Quantas cópias do primeiro CD vocês venderam?
 Strike: Uns 20 mil. Vendemos muito Cd em shows. Hoje em dia, as lojas não compram mais CD porque sabem que não vende. A gente monta barraquinha em show e vende CD, camiseta, adesivo, chaveiro. Como a galera baixa as músicas na internet, prefere levar do show outras lembranças da banda.
 Pior: Uma noite de amor com o vocalista.
 Emílio: Mas não é todo mundo que tem internet banda larga e consegue baixar música.
 Strike: A internet está muito popular.
 Amanda: Está cheio daqueles “Telecentro” do governo. É lan house de pobre.
 Emílio: Vocês já autografaram muito CD pirata?
 Strike: Muitos. Até com capinha em preto e branco.
 Emílio: Vocês ficam tristes com isso?
 Strike: Não. Acho que o importante é a galera ouvir o som. Como a rede está muito forte, os artistas e a gravadoras deverão buscar meios alternativos de lucrar. O download não vai deixar de existir e serve para alertar as gravadoras, que devem buscar novos formatos.
 Carioca: Eu gostei de um lance que o Natiruts fez na internet. Eles disponibilizaram o disco novo e quando você clica para baixar as músicas, aparece um mensagem dizendo “valorize o nosso trabalho. Compre o CD se você gostou das nossas canções”.
 Strike: Aí deixa o cara com dor na consciência. Achamos legal a sacada do Radiohead, que disponibilizou as músicas para a galera baixar e pagar quanto quisesse.
 Amanda: Eu baixei e não paguei nada.
 Emílio: A confusão toda é que quando a garotada inventou este negócio de troca de arquivo pela internet, as gravadoras foram contra. Elas deveriam ter se juntado aos caras. Foi aí que o jogo ficou perdido. Se as gravadoras tivessem feito um esquema legal com os meninos, hoje não haveria esta desordem.
 Pior: Agora, para ganhar dinheiro tem que cair na estrada e fazer muito show.
 
                     
                    
 
			

