Monumentos emblemáticos como a Grande Muralha da China, a Torre Eiffel e o Partenon de Atenas ficaram às escuras durante 60 minutos neste sábado como prova do compromisso de seus países com a “Hora do Planeta”, iniciativa impulsionada pela organização não-governamental WWF para promover o uso racional dos recursos naturais.

Nova Zelândia e Austrália foram os países que deram o pontapé inicial á campanha. Em Auckland, o emblemático Sky Tower, edifício mais alto desta metrópole, ficou apagado durante o blecaute planetário, assim como o Parlamento Nacional de Wellington.

Na Austrália, a Ponte da Baía e o prédio da Ópera, dois dos símbolos de Sydney, também ficaram às escuras.
Pequim apagou as luzes da Grande Muralha e de outros ícones da capital como o arranha-céu mais alto da cidade (a torre 3 do Centro Internacional de Negócios) e o estádio olímpico, também conhecido como o “Ninho do Pássaro”.

Além da capital chinesa, outras 120 cidades do país asiático se somaram à campanha para promover a economia energética.

Na Grécia, a monumental Acrópole de Atenas, coroada pelo famoso Partenon da deusa Atena, apagou suas luzes, assim como outros edifícios da capital como o Parlamento, o célebre Hotel Grand Bretanha da Praça Syntagma e todos os edifícios municipais da prefeitura.
Em Paris, monumentos emblemáticos como a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo e a catedral de Notre Dame também ficaram às escuras.

A maior parte desses monumentos ficou sem luz durante uma hora, exceto a Torre Eiffel, que pôde contribuir para a iniciativa durante cinco minutos por razões de segurança.

Em Portugal, Lisboa deixou às escuras os monumentos mais visitados e visuais da cidade como o Mosteiro dos Jerônimos, o Cristo Rei e a Ponte 25 de Abril, e na principal praça da cidade, a do Comércio, foi palco de um ato simbólico com velas.

A poucos quilômetros de distância, em Sintra, o majestoso conjunto de palácios de Pena e Montserrat, declarado Patrimônio da Humanidade no ano 2000, apagou as luzes exteriores de seus monumentos.

Em Londres permaneceram às escuras por uma hora desde o palácio de Buckingham até o relógio Big Ben, passando pela catedral de Saint Paul e o castelo escocês de Edimburgo.

Viena, Budapeste e Praga, as três grandes capitais do antigo Império Austro-Húngaro, também colaboraram com Hora do Planeta, apagando as luzes de seus principais símbolos urbanos.

No Palácio Real de Madri, na Espanha, mais de 500 pessoas formaram um mosaico humano em forma de urso panda gigante, logotipo da WWF, que promove esta iniciativa mundial.

Segundo Rede Elétrica da Espanha, a demanda de energia elétrica no início do blecaute foi de 26.902 megawatts, o que representou uma queda de 3.982, se comparado com os 30.884 registrados no sábado passado na mesma hora.

A Hora do Planeta, campanha à qual se uniram 147 países, é uma iniciativa da organização WWF (World Wildlife Fund) que acontece há seis anos em defesa do planeta e se transformou na maior ação voluntária pelo meio ambiente do mundo.

Em 2011 foram mais de cinco mil cidades de 135 países que apagaram as luzes de seus principais edifícios como um gesto simbólico para conseguir um compromisso global durante o resto do ano. 


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Símbolos do Ocidente e do Oriente se apagam na Hora do Planeta

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