Quando o assunto é sexo, a palavra “sujo” pode dar margem a várias interpretações e julgamentos de valor. A sujeira no sexo pode ser encarada como aquele lance que foi bom, mas que por algum motivo, se tornou uma roubada posteriormente; ou um rolo mais selvagem, que com práticas não tão habituais, também vira sexo sujo. Ou até mesmo aqueles que levam ao pé da letra e fazem do ato uma verdadeira lambança. Mas enfim: o que pode ser sujo na ‘hora H’?

A primeira modalidade de sujeira no sexo, talvez a que mais repercute, é aquela que não é propriamente suja no ato, mas sim, nas conseqüências que ele pode rende.

“Para mim, sexo sujo mesmo, é aquele que não dá em nada depois e ainda te complica a vida”, afirma o engenheiro Danilo Castro, de 25 anos. Mas diz aí, Danilão, complica a vida de que maneira?

“Ah, se você namora e sua namorada descobre sobre esse caso, certeza que dá sujeira”, explica. Espertão então, hein rapaz?

Mas, e falando sério, como que o sexo sujo pode ter uma conotação menos desastrosa do que essa e ainda sim ser proveitoso? “Para tornar ele sujo, ou no mínimo diferente, variar as posições e falar umas besteiras ao pé do ouvido já caracterizam uma sacanagem, uma coisa mais suja na hora da relação”, revela Danilo, agora sim, sobre o modo como ele apimenta as coisas com uma parceira.

A relação sexual pode ficar ainda mais suja quando um casal (ou um grupo já que estamos falando de “sujeira” no sexo) decide ultrapassar as caras, posições e frases picantes, para agir.

“Não acho que um sexo diferente seja sujo. Para ser sujo mesmo, tem é que usar leite condensado, chantilly, essas coisas que permitem a imaginação e o prazer rolarem”, analisa a estudante Letícia Borges, de 22 anos. E você, Letícia, está sugerindo com conhecimento de causa? “Quem disse que nunca fez vai estar mentindo…”, deixa no ar a estudante.

Sempre polêmico, o sexo pode ser considerado sujo até nas circunstâncias mais normais. Muitos dizem que determinadas práticas no ato podem não ser tão limpinhas, como o sexo oral e o contato com mucosas. Mito ou tabu?

“Se não existem condições infecciosas, que inclusive podem ser perceptíveis por causa do mau cheiro, não há sujeira e risco nenhum”, desmistifica o ginecologista Plínio Danski, explicando o porquê de muitas pessoas ligarem o ato à sujeira.

“A proximidade entre o canal urinário da mulher e o seu órgão reprodutor, bem como a utilidade dupla que o canal peniano exerce no caso dos homens, propicia esse erro de interpretação. Além de não haver grande contato entre a urina e a mucosa vaginal da mulher, assim como no caso dos homens, no pênis, não há nada de sujo na urina de alguém que está saudável”, completa o Dr. Danski. Mas higiene obviamente é recomendável.

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Publieditorial: Mulher cria vestido que vira porta pra comer BIS escondida


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Sexo sujo: é ruim ou tá limpo?