Ralf
Quem?!?! Jogador de futebol campeão brasileiro pelo Corinthians
 “BICHO” 
 Emílio: O Ralf ganhou o prêmio de melhor volante desse campeonato brasileiro, não foi? Além de estar na seleção brasileira. 
 Ralf: Graças a Deus. Foi um ano muito importante para mim. Ainda mais agora com essa conquista. 
 Bola: Mas na “finalzona” você não estava lá, né Ralf? 
 Ralf: Infelizmente não. Mas o importante é que o grupo foi campeão. Todos nós ganhamos. Emílio: Quanto ganha para ser campeão? 
 Amanda: Salário? 
 Emílio: Não, tem uma grana a mais… 
 Bola: Ele ganha um salário, mas também tem um “bicho”, uma grana por ser campeão. 
 Ralf: Tem um “bicho”, mas como eu não participei do último jogo, eu to meio por fora. 
 Bola: Pô, mas você não ganhou? Que sacanagem! 
 Ralfa: Não, todo mundo ganha. Mas eu não estou muito por dentro dos valores por não ter participado do último jogo. 
 CARREIRA
 Emílio: Ralf, você começou no São Paulo, não é isso? 
 Ralf: Na realidade, no profissional, eu comecei no Taboão da Serra. 
 Davis: Nunca ouvi falar desse time. 
 Bola: E quem que foi o cara que viu que você era bom de bola e começou a te levar para os times bons? 
 Ralf: Foi um treinador, o Pedrinho Rocha, filho do jogador Pedro Rocha. 
 Emílio: O uruguaio. E foi ele que te levou para o juniores do São Paulo. 
 Ralf: Isso. Eu já era profissional, mas fui para o juniores. Daí eu fiquei seis meses lá, não fui muito aproveitado, não tive como mostrar meu futebol, e fui para o Maranhão, que foi a época mais difícil da minha carreira… 
 Emílio: Também, sair do São Paulo e ir para o Maranhão. 
 Ralf: Eu nunca tinha saído do estado de São Paulo, meus pais também nunca tiveram uma condição financeira que pudesse me ajudar, então eu fui tentar a sorte. Mas, graças a Deus, eu não me arrependo de nada da minha vida e, hoje, agradeço a todos os clubes por onde passei. 
 Emílio: E você jogou em qual time do Maranhão? 
 Ralf: Joguei no Imperatriz. 
 Emílio: E depois você foi pro… 
 Ralf: Depois eu vim pro XV de Jaú. 
 Emílio: Que também é uma porcaria. 
 Ralf: Segunda divisão do campeonato paulista. Depois eu fui para o Gama, de Brasília. 
 Emílio: Rodou um pouco. 
 Ralf: Rodei um pouquinho. 
 Carioca: aí foi pra Barueri, né? 
 Ralf: Tive uma passagem muito boa pelo Barueri, que me deu visibilidade e fez com que eu chegasse no Corinthians. 
 SELEÇÃO BRASILEIRA
 Emílio: E essa seleção brasileiro, você acha que vai vingar? 
 Ralf: É diferente, né. Tava até comentando aqui. Porque todo mundo quer ser treinador. Se cada um escalar uma seleção aqui, todas serão diferentes. 
 Emílio: É só botar os melhores lá, pô. 
 Ralf: Mas nem sempre você convence todo mundo. Cada um escala uma seleção diferente. 
 Emílio: Mas você acha que essa seleção que está aí, a do Mano (Menezes), que tem jogado com esses times fracos, vai vingar? 
 Ralf: É complicado. Não tem como ele agradar todo mundo. E pra complicar mais ainda, até hoje ele não sabe o time certo, a base certa. Ele está pensando no que vai fazer pra conseguir um padrão pra copa.
 
                     
                    
 
			

