Se você é do tipo que quer casar só depois dos 30 anos, uma boa notícia: mulheres que engravidam depois dos 40 têm quatro vezes mais chances de chegar aos 100 anos.
Essa é uma das conclusões do grupo da Universidade de Boston que participa do New England Centenarian Study, dedicado a acompanhar um grupo de homens e mulheres que ultrapassaram a marca de um século de vida.
Segundo os autores do estudo, o resultado pode ser atribuído a um possível retardo no processo de envelhecimento associado à ocorrência da gravidez em uma época em que a concentração de hormônios sexuais já se encontra em declínio. A tempestade hormonal e os mediadores neuroquímicos liberados durante as fases de gestação e aleitamento teriam a propriedade de contrabalançar deficiências cognitivas relacionadas com a menopausa, proteger melhor o cérebro e conduzir à longevidade.
De acordo com os cientistas C. Kinsley e K. Lambert, nos mamíferos, todas as fêmeas sofrem profundas mudanças comportamentais durante a gravidez e a maternidade, porque o que antes era um organismo devotado a suas necessidades e à sobrevivência individual, agora precisa concentrar-se nos cuidados e no bem-estar dos filhos.
É muito provável que o desafio de engravidar e de garantir a sobrevivência da prole induza alterações persistentes no cérebro materno, capazes de interferir nas emoções, na memória e no aprendizado, além de explicar a facilidade com a qual as mulheres executam múltiplas tarefas simultâneas.
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