Reprodução Lizeth recebeu um certificado que dizia que ela era a aluna mais provável de ser uma terrorista no futuro

A aluna Lizeth Villanueva, de apenas 13 anos, voltou para casa com um certificado que dizia que ela era a “mais provável de se tornar uma terrorista”. O “prêmio” foi dado por uma professora da Anthony Aguirre Junior High School, no Texas, nos Estados Unidos, e deixou a mãe da menina chocada.

“Eu estava em choque. Ela disse na classe: ‘mais provável de se tornar uma terrorista’ e disse meu nome, depois me entregou isso”, contou Lizeth. Mark Kramer, responsável pelo distrito escolar, contou ao Click2Houston que aquele era um prêmio “de brincadeira” que a professora da sétima série distribuía aos seus alunos.

Lizeth contou que a premiação aconteceu durante uma aula que prepara alunos para a faculdade. A menina conta que a professora entregou os prêmios dizendo que isso poderia “ferir alguns sentimentos”, mas que o objetivo era ser “engraçado”.

“Não foi uma piada. Eu não me sinto confortável com isso. Não me sinto confortável de estar na mesma sala que essa professora”, opinou. Ena Hernandez, mãe da jovem, ficou furiosa com a premiação e disse que isso feriu sua filha e também toda a família.

“Quando ela me mostrou o papel pela primeira vez, eu pensei: o que é isso? Li outra vez e continuei me perguntando o que era aquilo. Foi aí que minha filha disse que era para ser uma piada. Não pareceu uma piada para mim”, afirmou. “Estamos decepcionados que isso tenha vindo de uma professora. Essa aula era para ser para alunos avançados. É difícil de acreditar que ela tenha feito isso. Ser uma professora e depois entregar isso para uma aluna de 13 anos. O que ela vai sentir quando crescer?”, finalizou.

Lizeth

Além do prêmio entregue a Lizeth, ainda havia outros, como “mais provável de virar um sem teto” e “mais provável de chorar por qualquer coisa”.

A professora estaria sob investigação e teria sido suspensa da escola. “Suspensão não é o banstante”, afirmou a mãe de Lizeth.


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Professora nomeia aluna de 13 anos como "mais provável de se tornar uma terrorista"

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