Hoje em dia, disfunções sexuais são tratadas de forma natural pelas pessoas com seus médicos. Por isso, a terapia sexual já deixou de ser motivo de vergonha e alvo de preconceitos.

Para o ginecologista e sexólogo, Amaury Mendes Júnior, a necessidade de fazer terapia surge quando o comportamento sexual muda, a frequencia diminui e ocorre uma gradual queda na qualidade dos afetos. “Muitas vezes o casal não se toca ou não se beija mais e outros interesses como filhos e profissão tornam-se prioridade”.

As mulheres ainda são as que mais procuram os tratamentos, muitas vezes apenas para melhorar o relacionamento desgastado pelo tempo. O médico afirma que “elas também procuram o terapeuta para tratar de desejo sexual hipoativo ou anorgasmia, além de vaginismo (inclusive as casadas), com contração involuntária dos músculos da entrada da vagina impossibilitando a penetração”.

“Já os homens procuram ajuda para ejaculação precoce (considerada a mais comum das disfunções masculina e a que mais êxito se consegue com tratamento), disfunção erétil (ocasionada por drogas, ansiedade, velhice, estresse ou companheira manipuladora), falta de libido (por diminuição do hormônio masculino ou estresse) e dúvidas sobre o tamanho do pênis (assim como não existe mulher que não deseja perder uns 2 kg, não existe homem que não gostaria de possuir um pênis maior). Além disso, muitos buscam tratamento para melhorar o desempenho”, diz.

A terapia pode ser feita em casal, pois se existe uma outra pessoa envolvida na relação, a disfunção deve ser tratada como algo em que os dois têm participação. “Não existe somente um responsável pela dinâmica do casal.” Ou então pode ser individual, capacitando a pessoa para a prática e desembaraço sexual.

O tratamento das disfunções é focal, objetivo e breve com a terapia comportamental e cognitiva, podendo usar medicamentos, terapia de casal ou individual, exames de sangue e outros para detectar o fluxo sanguíneo nos genitais.

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