Enquanto a população dos Estados Unidos cresceu 12% desde 1970, até alcançar os 317 milhões de habitantes, o número de hispânicos neste país foi multiplicado por seis e em 2012 chegou aos 53,03 milhões, segundo um estudo do Centro Pew divulgado nesta quarta-feira.
O grupo independente de pesquisa social analisou os números do Escritório do Censo e encontrou que o condado de Los Angeles, na Califórnia, com 4,761 milhões de hispânicos em uma população de 9,88 milhões, abriga quase 9% de todos os latinos do país.
Mas esse condado é apenas o quarto entre os que têm a maior proporção de hispânicos na população em geral: no Condado Miami-Dade (Flórida) os hispânicos são 64,5% da população; em Bexar (Texas) são 58,9% e em San Bernardino (Califórnia) são 49,9%.
Desde 2000, a população hispânica dos EUA cresceu quase 50%, anotou Pew, e esse aumento representa mais da metade de todo o aumento de população no país nesse período.
Em grande medida, o crescimento ocorre em áreas geográficas relativamente pequenas.
O crescimento mais explosivo da população hispânica em um condado entre 2000 e 2011 ocorreu em Stewart (Geórgia), onde esse grupo cresceu 1.754%, seguido pelo condado Telfair, nesse mesmo estado, com um crescimento do 849%.
Os mexicanos seguem sendo o maior grupo dentro dos hispânicos, embora com variantes regionais.
Apesar dos hispânicos de origem mexicana serem a maioria dos latinos em 39 estados, os porto-riquenhos são o maior grupo em Nova York e Nova Jersey e os cubanos são na Flórida.
Os hispânicos de origem mexicana tendem a ser os mais jovens entre os 14 grupos de latinos mais variados, com uma idade média de 25 anos.
Com relação ao tema educativo, a porcentagem mais alta de população hispânica com diploma universitário é entre os venezuelanos, com 51%, em contraste com 7% dos guatemaltecos e salvadorenhos.