A Polícia da Indonésia encontrou 26 bombas caseiras em uma escola islâmica, onde um suposto terrorista morreu na semana passada após um acidente quando manipulava explosivos, assinalaram fontes oficiais nesta quarta-feira.
“Desativamos as 26 bombas caseiras, que seriam usadas contra delegacias”, indicou Anton Bachrul Alam, porta-voz da Polícia nacional.
Após a explosão na qual morreu o suposto terrorista, os professores e alunos se armaram com espadas e facas para impedir a entrada dos policiais na escola Umar bin Kahtab, situada na ilha de Sumbawa, no sul do país.
No dia seguinte, três pessoas ficaram feridas quando os agentes ocuparam o centro islâmico à força.
A Polícia suspeita que o falecido é um filipino especialista em explosivos que fabricara a bomba como parte de uma lição de aprendizagem para os estudantes.
As autoridades relacionam a escola com o grupo extremista Yema Ansharut Tauhid, fundado pelo clérigo radical Abu Bakar Bashir, condenado no mês passado a 15 anos de prisão por atividades terroristas.
Há algumas semanas, Sa’ban Umar, um estudante de 16 anos da mesma escola, assassinou um oficial da Polícia e explicou que tinha feito isso porque o agente era um infiel que agia contra o islã.