Pitty e Branco Mello
Quem?!?! Eles se apresentam na 3ª edição do JP In Concert!
APAGÃO 2009
Emílio: Como vocês sobreviveram ao “apagão” de ontem?
Pitty: Eu estava em um show e na casa de show tinha gerador. Então, eu só descobri que tinha um apagão às 2 da manhã, quando eu saí de lá.
Emílio: Toda casa de espetáculo tem gerador?
Pitty: No boteco do Zé não tem.
Branco: O meu “apagão” vai ficar marcado. Eu mudei de casa ontem. Foi a minha primeira noite na casa nova. Eu saí à noite para dar uma volta. As ruas estavam parecendo cenário de ficção científica. Voltei para casa e fiquei esperando a luz voltar.
Emílio: Por que você mudou de casa?
Branco: Porque eu sou nômade. De tempos em tempos, acho bacana mudar. Eu já morei em vários lugares.
Emílio: Você também muda bastante, Pitty?
Pitty: Eu gosto de mudar. Tenho tédio de ficar sempre no mesmo lugar. É uma coisa meio maluca, mas eu canso do cheiro e da visão. Mas, eu não penso em sair de São Paulo. Gosto muito daqui.
TRABALHOS PARALELOS
Carioca: Com todos os trabalhos paralelos que tem feito, você pensa em ser o próximo a deixar o Titãs?
Branco: As coisas que todos nós fazemos fora do Titãs são incríveis porque nos fortalecem. É uma maneira de vivenciarmos algumas coisas que não cabem na banda. Em um grupo de 27 anos, como o Titãs, é importante deixar que as individualidades apareçam, que a gente possa fazer outras coisas e continue se dedicando e se divertindo com o Titãs.
JP IN CONCERT
Baiana: Expectativas para o JP In Concert…
Pitty: Eu tô feliz! A gente sempre toca muito sozinho. Cada banda está pra um lado, fazendo show. Quando a gente tem oportunidade de encontrar bandas e cantores que a gente gosta, pra mim é sempre uma honra. Subir no palco, pra mim, já é muito especial. Quando tem outras bandas em volta, é melhor ainda.
Pior: Você reza antes de entrar no palco?
Pitty: Só se for para o capeta.
Pior: Você não junta os músicos e pede para os anjos da guarda…
Pitty: O rock está muito bonzinho. Os negos dão a mão, rezam, etc.
Carioca: É tipo a banda do seu namorado.
Pitty: Não sei. Pela minha banda, eu posso responder.
POSTURA ROCK
Carioca: O cara do rock tem que ser diferente.
Pitty: Acho que todos devem ser diferentes e especiais na vida, não só no rock. Mas, acho que isso não deve ser forçado. Acho que cada um tem sua personalidade. É só deixar ela aparecer. Você não tem que parecer bom ou mau. Você tem que ser. Não é o que tem que ser, é o que é. Hoje em dia, ninguém ofende ninguém, ninguém fala nada.
Branco: Não existe mais o meio termo: ou é bonzinho ou é mau.
Branco: O rock sempre esteve muito ligado á postura e atitude na vida. Na forma de enfrentar os desafios. Hoje, talvez tudo esteja muito comportado.
Emílio: O mundo está muito “uzão”!