Veja as peças expostas no pior museu de cera do mundo
O intitulado “Pior Museu de Cera do Mundo” está prestes a fechar as portas, já que ninguém quer tomar conta da bizarra coleção de estátuas, agora que seus donos estão velhinhos. O museu, cujo nome oficial é Louis Tussand’s House of Wax, existe há mais de cinquenta anos e fica em Great Yamouth, em Norfolk, Inglaterra.
O local tem status de “cult” na internet, justamente, por seus modelos não parecerem exatamente com quem deveriam parecer. Apesar disso, milhares de pessoas ainda pagam as 5 libras (cerca de R$16) da entrada, para poder rir e ridicularizar as peças.
Jane Hayes, de 82 anos, e o marido Peter, de 85, tomam conta do local desde 1955 e lamentam terem de fechar o excêntrico museu, por não ter quem cuide do local. “Vai ser uma vergonha. Estamos aqui há 57 anos e gostaríamos muito de completar 60 no comando do museu. Não queríamos nos aposentar, mas a saúde já não é a mesma e não temos uma família interessada em assumir os negócios”, lamenta a proprietária.
Segundo o “Daily Mail”, o casal está tentando mudar a licença do museu para uso residencial, e não mais com fins comerciais, assim, teriam a diminuição de taxas do município e tornariam o negócio mais viável, quem sabe, atraindo o interesse de algum novo administrador.
As cerca de 150 peças expostas por lá datam, em sua maioria, dos anos 1970 e 1980 e contam com “réplicas” de personalidades como os membros da realeza britânica, o ator Sean Connery, os Beatles, Michael Jackson, entre tantos outros. Mas, por sorte, todos eles têm placas indicando quem é quem, do contrário, não seria, assim, tão fácil identifica-los.
Até mesmo os donos do museu admitem que muitas das peças não são exatamente uma cópia fiel dos homenageados. “Alguns deles são velhos demais e, obviamente, também acontece de os visitantes serem muito jovens para se lembrar da aparência dos famosos”, tenta justificar o senhor Hayes.
Bom, se o próprio dono diz, quem vai contrariá-lo, não é mesmo? Veja na galeria de imagens os bonecos e as versões “originais”.
Será que alguém vai se interessar em administrar o velho museu e manter a tradição “cult” do lugar?