Paulo Henrique Amorim

Quem?!?! Jornalista e apresentador !

CORRESPONDENTE
Emílio: Quanto tempo você morou em Nova York?
PH: Morei um ano e pouco pela Veja. Eu abri o escritório da revista lá e morei quase 8 anos pela Rede Globo. Somando tudo deve dar uns 9 anos e pouco.
Emílio: Você tem saudade de lá?
PH: Um pouco. Lá tem muitas coisas boas e ruins. Foi uma experiência boa do ponto de vista profissional. A Veja tinha um acordo com a Newsweek, onde fui obrigado a estagiar. Eu tinha uns 24, 25 anos. Na época da Globo, havia um acordo com a ABC, com a qual eu viajava para coberturas internacionais.

GRANDES MULHERES
Emílio: Você só trabalha com mulher bonita. Dá para se sentir um privilegiado com todas estas mulheres cortejando você?
PH: Este é um dos elogios mais interessantes que eu já recebi na minha vida. Nunca me viram com mulher feia.
Emílio: Será um dom que Deus lhe deu?
PH: Acho que é uma coincidência.
Bola: Deve ser o tamanho da “largata”.
PH: É algo que eu não sei explicar.
Emílio: Todas elas começam como “moças do tempo”.

REDE GLOBO
Amanda: Você fez um livro falando mal do Roberto Marinho. Nunca mais voltará a trabalhar lá?
PH: Nunca mais.
Amanda: Como você é provocador.
Pior: Ele é o tipo de homem que assina embaixo.
Emílio: Você é brigado com a Globo?
PH: Não. Eu recebi uma proposta da Bandeirantes na época em que era correspondente em Nova York. Eles me pagariam o dobro do que eu estava ganhando. Aí resolvi voltar.
Emílio: Para ancorar o jornal da Band?
PH: Isso. Também foi uma experiência breve: durou apenas 2 anos.

FATURAMENTO
PH: A preponderância da Rede Globo não existe em nenhum outro lugar do mundo. A emissora concentra 50% da audiência e 75% da verba publicitária. 50% da publicidade brasileira é investida na televisão, logo a Globo fica com pouco mais de 30 centavos de cada 1 real investido em comercial no Brasil. Isso é democracia?
Silveirinha: Isso não está ligado à competência da emissora?
PH: Não… Todo mundo fica muito ligado na batalha da Record com o SBT, mas não percebe a queda da Globo. De domingo, a Globo virou “mulher de malandro”: apanha de todo mundo (Pânico, Domingo Espetacular e Eliana no SBT).

CONFISSÃO
PH: Eu trabalhei com a mesma dedicação por todos os lugares onde passei.
Pior: É coisa de time.
PH: Tem que vestir a camisa. Quando você sai, pode dizer o que bem entender.
Pior: Você fala mal de todo mundo. Que jornal você lê?
PH: Leio a Folha Universal.


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Paulo Henrique Amorim