Filhos: muitos planejam, trabalham e demoram a tê-los. Para outros, a tarefa não é assim tão fácil. Às vezes, um acidente (como uma camisinha furada) ou um momento de irresponsabilidade podem ser a causa de uma gravidez indesejada. Mas, será que isso é o fim ou o começo de uma vida?

“Engravidei com 19 anos e meu pai ficou contra mim. Em compensação, meu namorado quis casar. Eu pensei, pensei e resolvi aceitar, mas perdi o filho 15 dias antes do casamento. Casamos mesmo assim. Hoje, com 21, já tenho um filhinho, tenho minha casa e sou muito feliz com minha família”, diz a estudante Mara Giovanni.

“Minha namorada tem 16 anos e estava grávida. Nós decidimos fazer um aborto, porque todos os nossos planos e sonhos estavam comprometidos. Sabemos que é proibido, mas conversamos com nossos pais e eles ficaram do nosso lado. Estamos dando um passo para trás, para mais tarde dar dois para frente”, afirma F.G., estudante, 17 anos.

Mas, para o estudante de publicidade, Arnaldo Garcia, é preciso assumir a responsabilidade. “Se você foi homem para fazer, tem que ser homem para assumir. Engravidei minha namorada quando tínhamos 18 anos. Eu não queria, mas assumi e hoje não vivo sem meu filho”, diz.

O importante é saber que, independente do motivo, há uma vida em jogo. Cabe ao casal tomar a melhor decisão. Lembre-se que uma boa conversa vale mais que qualquer discussão.


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Pais jovens: fim da linha ou início de uma vida nova?

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