Pais defendem menino de 5 anos expulso por chutar rosto de professora
Créditos: Reprodução/Daily Mail
Logan Steed tem cinco anos e foi expulso da escola onde estuda em Witham, Essex, no Reino Unido. Ele é acusado de morder e socar os coleguinhas e funcionários, jogar o material escolar no chão e roubar frutas. A gota d’água foi quando o pequeno furioso chutou o rosto de sua professora quando ela se abaixou próximo a sua mesa. No entanto, os pais afirmam que o garoto é bem comportado, e não se conformam em ver seu menino “jogado na sarjeta”.
“Eles disseram que Logan precisava ser afastado da escola para garantir a segurança dos funcionários e alunos, mas não entendo como uma criança de cinco anos pode representar tamanha ameaça”, disse seu pai, Cameron, de 27 anos, ao “Daily Mail”.
Segundo representantes da escola, o comportamento inadequado de Logan foi notado em seu primeiro dia de aula, quando tinha apenas quatro anos. Ele foi colocado em monitoração diária, recebeu atendimento de psicólogos e os pais, que são separados, receberam uma notificação. Em uma ocasião, sua sala de aula chegou a ser evacuada, para que a integridade dos alunos fosse resguardada.
“É como se estivéssemos falando de dois meninos diferentes. Em casa ele faz exatamente o que lhe é pedido e nunca o vi fazer qualquer uma das coisas que a escola diz que ele faz. Ele realmente é um menino inteligente e agora seu talento está sendo desperdiçado”, lamenta a mãe, Laura, de 22 anos.
Os pais acreditam que o filho deve ir para uma escola comum onde possa conviver com outras crianças. Eles têm o direito de apelar contra sua expulsão, mas decidiram não fazer isso, por causa da possível reação do garoto, caso reintegrado.
Conforme informações do jornal britânico, o menino tem recebido aulas particulares, desde setembro deste ano, quando ocorreu a expulsão.
“A decisão de excluir permanentemente uma criança nunca é tomada no calor do momento. Isso foi decidido com grande tristeza. Esta escola tem uma posição firme com relação a segurança dos alunos e funcionários, e agressões a ambos não serão toleradas”, disse a professora Claire Edwards, afirmando que a equipe e os estudantes devem trabalhar e aprender em um local seguro.