O cara já foi modelo e, atualmente, é um dos mais respeitados chefs de cozinha que vivem no Brasil. Além disso, ataca de apresentador de TV no quadro “Diário do Olivier”, que vai ao ar todos os domingos no programa “Domingo Espetacular”, da Rede Record.

Ex-marido da atriz Débora Bloch e pai de Júlia, 14, e Hugo, 9, o frânces Olivier Anquier visitou nossa redação. Em um papo descontraído com a equipe do Boys & Girls, ele falou de temas que vão desde relacionamentos até sotaque, passando, claro, pela culinária.

Confira tudo que rolou na visita que ele fez ao Virgula e saiba um pouco mais sobre a vida do chef:

B&G: Quando você chegou no Brasil, o que achou das mulheres daqui?
Olivier: O que me fez ficar tanto tempo aqui neste país foi justamente o povo brasileiro e, conseqüentemente, as mulheres. A simpatia, a espontaneidade, o carisma e a facilidade de comunicação são algumas das características que me conquistaram.

B&G: Você, com 48 anos, já pode ser considerado um cara maduro. Tem muitas meninas mais jovens que dão em cima de você? Já se envolveu com alguma delas?
Olivier: Desde que eu cheguei aqui, as pessoas me trataram com muito carinho e, não importa a idade, as mulheres sempre foram muito respeitosas e delicadas. É lógico que existe uma aproximação, mas posso dizer que não é um assédio. É tudo sempre com muito carinho. Na verdade, acho que já passei da idade de me envolver com meninas assim, mas não vejo problema nenhum com esta questão.

B&G: Mesmo estando no Brasil há quase 30 anos (chegou em 1979), você ainda guarda muitos traços do seu sotaque francês. Ele ajuda ou atrapalha na hora de uma conquista?
Olivier: Olha, para a conquista eu não sei. Acredito que as mulheres gostam de ouvir algo diferente e então deve ajudar um pouco. Mas, para os negócios, eu sei que atrapalha e já me dei muito mal por causa dele.

B&G: Qual prato você mais gosta de cozinhar? E qual faria para conquistar uma mulher especial?
Olivier: Adoro cozinhar peixes e frutos do mar. Para conquistar uma mulher não existe uma receita. Cada uma delas é especial e gosta de algo diferente. Só dou uma dica: pra um primeiro encontro, tente fazer algo mais refinado. Não me apareça com uma macarrão à bolonhesa tradicional, porque aí as coisas complicam.

B&G: Qual comida brasileira você prefere?
Olivier: Gosto muito de pratos diferentes, exóticos. Um que muito me surpreendeu foi o tacacá. É uma comida típica do Pará e tem origens na cultura indígena, com muita influência africana e européia. Ou seja: é um resumo do que é o Brasil.

B&G: Qual restaurante você indicaria pra uma pessoa?
Olivier: Essa é uma pergunta difícil. Existem muitos restaurantes bons no Brasil e é complicado falar em um nome. Apesar disso, devo dizer que o restaurante que eu mais indico é a minha própria casa.

B&G: Você freqüenta o McDonald´s ou qualquer outro tipo de fast food? E, se seus filhos pedissem, você os levaria?
Olivier: Eu não costumo freqüentar nenhum desses restaurantes porque eu sei que não é a melhor opção. Mas, nesse tipo de questão, eu procuro não ser radical: Já levei meus filhos, claro! Acho que tem idade pra tudo e, quando eles eram menores, tinham vontade de comer o que os amiguinhos comiam. Eles sempre receberam educação alimentar aqui em casa e, hoje em dia, eles mesmo sabem o que faz bem pra saúde. Eu tenho uma teoria pra isso: acho que o momento de se alimentar tem que ser prazeroso. Então, independente do que você come, é preciso buscar o prazer e a felicidade, seja no fast food ou em algo diferente.

Tá certo, chef! Anotamos as dicas e esperamos uma próxima visita.


NOTÍCIA ANTERIOR:

PRÓXIMA NOTÍCIA:

int(1)

Olivier Anquier: o chef além da cozinha

Sair da versão mobile